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Roseana quer destruir patrimônio brasileiro

Quando os franceses aqui chegaram em 1612, Vinhais Velho era ocupada pelos índios Uçaguaba, da Nação Tupinambá, cujos vestígios arqueológicos datam de nove mil anos atrás. Nesta aldeia foi fundada a primeira missão jesuítica do Maranhão, chamada Doutrina.

As Missões Jesuíticas eram um complexo de construções, com porto, capela, cemitério, casas dos padres, oficinas, olarias, fazendas de gado, engenhos de cana, armazéns, plantações e outras estruturas tradicionais.

A Capela de São João Batista, erguida pelos índios, foi fundada pelos jesuítas em 20 de outubro de 1612. Após ocupação Francesa a Vila de Vinhais Velho foi sede da Câmara Municipal com vereadores eleitos e cadeia pública.

A Igreja de São João Batista foi tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual e a cidade de São Luís, incluindo a Vila de Vinhais Velho, foram declarados patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Do ponto de vista histórico, Vinhais Velho é um sítio arqueológico, ocupado por remanescentes dos índios Uçaguaba, da nação Tupimabás com grande importância histórica, sendo, portanto patrimônio cultural brasileiro nos termos do artigo 216 da Constituição do Brasil.

Na opinião do deputado federal Domingos Dutra (PT), a governadora Roseana Sarney (PMDB) está destruindo este patrimônio cultural brasileiro com a obra da Via Expressa, também apelidada de “Via Depressa”, “Marginal José Sarney 171”, “Via Shopping by Shopping” ou “Via eleição”, obra milionária, construída, segundo ele, de forma ilegal e autoritária, destinada a favorecer os negócios de uma minoria.

“A Governadora Roseana Sarney de forma debochada em propaganda milionária bancada com recursos do contribuinte declara que a Via Depressa será um presente pelos 400 anos de São Luís, destruindo justamente a vila de Vinhais Velho, um dos símbolos da nossa história”, afirma Dutra.

O deputado está encaminhado denúncias à Funai, ao Conselho Nacional de Defesa da Pessoa Humana, ao Instituto do Patrimônio Histórico Nacional e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Iniciaremos uma campanha de massa em São Luís para denunciar os crimes praticados pela Governadora Roseana e o seu candidato a Prefeito Max Barros contra a memória e o patrimônio histórico nacional. O bravo povo da Ilha Rebelde não pode ficar omisso diante desta violência contra os últimos remanescentes dos nossos ancestrais”, conclama Domingos Dutra.

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