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Notas Rápidas

Aluisio sentiu o golpe

O deputado federal Aluísio Mendes sentiu o golpe após o presidente da Câmara de Paço do Lumiar, Jorge Maru, ter o despachado e saído do Republicanos para se filiar ao Solidariedade. “Em todos os momentos que esteve comigo eu lhe dei a garantia de que ele seria candidato pelo Republicanos. Eu sou homem de palavra, diferente dele. Quem não tem caráter, quem não tem palavra, é Jorge Maru“, disparou Mendes no programa “Pinga-Fogo” na FM 106,3.

Bolsonarismo

Jorge Maru deixou o Republicanos e se afastou de Aluísio Mendes após ser orientado a se descolar de um partido de direita que tem como presidente no estado um ex-vice-líder do governo Bolsonaro. De acordo com Aluisio, hoje o partido integra a base do presidente Lula. “O partido Republicanos embora seja um partido conservador faz parte da base do presidente Lula. Tem Ministro [Portos] no governo Lula. Tem sido um dos partidos que mais votam as matérias de interesse do governo Lula [do país]. Tem sido o partido que votado consistentemente pra esse governo que está aí”, rebateu Aluisio.

Governismo

Aluisio Mendes lembrou os casos dos deputados André Fufuca [hoje ministro do Esporte] e Juscelino Filho [hoje ministro das Comunicações] que votaram com Bolsonaro, mas hoje fazem parte do governo Lula. De fato Aluisio tem razão quanto a isso. No caso de Fufuca, além de ter votado a favor do impeachment da ex-presidente Dilma, o atual ministro do Esporte pediu voto e chegou a dizer que tinha a missão de dar a maioria de votos para Bolsonaro. Hoje tanto Aluisio quanto Fufuca e até deputados do PL, como Josimar e Detinha, estão com o governo petista. E se Bolsonaro ou outro voltar à Presidência, também estarão na base com o argumento de dar governabilidade em troca de espaços e benefícios.  O velho jogo conhecido do Centrão.

Camarão 2026

O vice-governador Felipe Camarão (PT) será o coordenador de campanha do deputado federal Duarte Júnior (PSB) na eleição para a Prefeitura de São Luís. Além da capital, Camarão tem participado da articulação de outras candidaturas no estado. Com isso, vai construindo base e montando grupo para a eleição de governo em 2026.

Duarte sem o PL

Com Felipe Camarão na coordenação de campanha de Duarte Jr. em São Luís, dificilmente o PL participará da chapa. Nesta semana, Camarão retirou o apoio ao pré-candidato a prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos, após o empresário receber a adesão do deputado Aluísio Mendes e do Republicanos. Camarão disse que não apoiará candidaturas onde há bolsonaristas no palanque. Sendo assim, o PL de Bolsonaro deve ficar de fora da chapa de Duarte.

Agora é 40

Na eleição passada para prefeito de São Luís, Duarte Jr., que disputou pelo Republicanos e foi derrotado para o prefeito Eduardo Braide, contou com o apoio do PL. Um dos compromissos à época era se filiar ao PL depois do pleito, o que acabou não acontecendo, provocando o descontentamento do deputado Josimar Maranhãozinho cujo bancou quase que sozinho a campanha. Nessa eleição de 2020, Duarte Jr. chegou a ser criticado pelos adversários por uma declaração em uma reunião com lideranças políticas em que se dizia ser de um partido da base de Bolsonaro. “Hoje, eu sou do partido Republicanos, partido 10, partido da base do Governo Federal, partido da base do governo Bolsonaro”. Agora Duarte é 40, do PSB, partido da base do presidente Lula.

Dois pesos, duas medidas

Um projeto de resolução propõe Medalha Manuel Beckman à deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). A proposta ainda vai ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), antes de ser encaminhada ao plenário. Os mesmos que criticam a concessão de Título de Cidadão Maranhense a Michelle Bolsonaro também devem adotar a mesma postura com a honraria proposta à petista. Não vale dois pesos e duas medidas. Ou aprova os dois ou não aprova nenhum.

Folgão de Páscoa’ dos deputados

Os deputados começaram na quinta-feira o “folgão de Páscoa”, combinado com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Depois do expediente de segunda à quarta-feira da Semana Santa, eles só terão presença exigida em Brasília no dia 9 de abril. Os congressistas acordaram que passarão em suas bases eleitorais a última semana da janela partidária, quando os vereadores podem trocar de legenda sem perder o mandato. Com isso, terão como articular as chapas locais para a corrida às prefeituras este ano.

Mais do mesmo

A entrega de peixes nesta Semana Santa feita por alguns políticos no Maranhão foi marcada mais uma vez por cenas surreais. Teve prefeito que entregou peixe podre, outro fez o armazenamento em container de lixo e um que distribuiu alimento estragado na maior cara limpa. Houve caso em que um guarda chegou a tirar a arma durante a distribuição para ‘acalmar’ o povo. Foram vista imagens também de funcionários de prefeitura chutando o pescado. Além disso, alguns gestores no intuito de se promoverem acabaram cometendo crime eleitoral.

Vice

Em Bequimão, a federação formada pelo PT, pelo PCdoB e pelo PV ainda não decidiu o candidato a prefeito que irá apoiar na eleição de outubro. A federação está entre o atual prefeito, João Martins, e o pré-candidato Dico da Farmácia. A tendência é ficar com quem ceder a vaga de vice na chapa.

Recado?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, fez uma postagem no X (antigo Twitter) que para alguns foi um recado por ter usado uma imagem de Judas Iscariotes beijando Jesus. “Na tradição religiosa do Brasil e de outros países, o Sábado de Aleluia é o dia da “Malhação de Judas”, aquele que traiu Jesus Cristo. A ganância fez Judas ouvir as vozes de poderosos corruptos e ter um terrível fim. Lições sempre atuais”, postou Dino. Será mesmo?

Golpe

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou dar um golpe para permanecer no poder após ser derrotado por Lula em outubro de 2022. É isso o que pensa a maioria dos brasileiros, 55%, segundo a mais recente pesquisa do Datafolha. Discordam dessa leitura 39% dos ouvidos. Não souberam se posicionar sobre o tema 7% dos 2.002 entrevistados pelo Datafolha em 147 cidades brasileiras nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.

Atos sobre 60 anos do golpe

O veto imposto pelo presidente Lula (PT) a eventos relativos aos 60 anos do golpe militar em órgãos do governo é aprovado por 59% dos brasileiros, enquanto 33% dizem que o petista agiu mal. Não souberam se posicionar 8% dos 2.002 ouvidos pelo Datafolha sobre o tema.

Nova ditadura no Brasil

O índice de eleitores que não veem chance da volta da ditadura ao Brasil é de 53%, o maior da série histórica iniciada há dez anos pelo Datafolha. Acreditam nessa possibilidade 20%, enquanto 22% acham que há um pouco de risco de retrocesso democrático. Os achados estão na mais recente pesquisa do instituto, que ouviu 2.022 pessoas em 147 cidades brasileiras em 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

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