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Tribunal em Brasília manda soltar preso de operação Pegadores

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região mandou soltar o médico Péricles Filho, que prestava serviços de saúde ao Estado durante o governo Roseana Sarney. O Tribunal considerou que o médico é investigado desde 2012, e que não há fatos novos que justifique nova prisão.

O Tribunal também chamou atenção para uma série de inconsistências na investigação da Polícia Federal (uma das instituições mais sérias e de maior credibilidade no país), inclusive quanto aos alegados 400 “fantasmas” que teriam sido encontrados e que justificariam a prisão do médico e de outras pessoas.

Esse é mais um capítulo da investigação, que anda de jeito bem esquisito em alguns aspectos. A começar do fato de Ricardo Murad, que montou todo o sistema que originou a Operação Sermão dos Peixes, nunca tenha enfrentado nenhum processo, enquanto peixes miúdos são presos ou acusados por delitos ainda não adequadamente provados. Para desencadear uma operação, a Polícia Federal, com seus profissionais sérios e preparados, sempre se baseia em material com elementos e provas suficientes e espera-se, portanto, que o que foi colhido como prova de fato seja melhor esclarecido no caso da operação em questão que apura irregularidades na secretaria de saúde do estado.

O problema disso tudo é a perturbação para os profissionais do sistema de saúde, que agora vivem inseguros por conta de investigações estranhas. Isso ainda pode causar sérios problemas para os cidadãos que precisam dos hospitais públicos.

Prorrogadas prisões

A juíza Paula Souza Moraes, respondendo pela 1ª Vara Criminal da Justiça Federal no Maranhão, prorrogou as prisões temporárias de cinco dos 17 presos pela Polícia Federal durante a Operação Pegadores.

Permanecerão presos por mais cinco dias Rosângela Curado, Antonio Augusto Aragão, Ideide Lopes, Luiz Marques Barbosa Júnior e Mariano de Castro Silva.

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