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Sarney pressiona por Lobão na CCJ

O impasse dentro da bancada do PMDB do Senado para a escolha dos presidentes das comissões permanentes levou ao adiamento da decisão para esta semana. A expectativa inicial era de que tudo ficasse resolvido na última quinta-feira (2).

A principal disputa é pelo comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante do Senado. Isso porque há três candidatos do partido: Edison Lobão (MA), Marta Suplicy (SP) e Raimundo Lira (PB).

O Antagonista apurou que Raimundo Lira só não foi confirmado presidente da CCJ porque a turma de José Sarney não desistiu de convencer Eunício Oliveira (recém-eleito presidente do Senado para um mandato de dois anos) a emplacar Edison Lobão.

Lira tem o apoio da maioria da bancada do PMDB.

Lobão e Sarney na delação da Odebrecht

A Revista Veja desta semana informa que o senador e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR), alvo de inquéritos relacionados à Operação Lava Jato, anda espalhando pelo Senado que o apelido Caju na delação da Odebrecht se refere ao senador maranhense Edison Lobão.

E Lobão não é o único maranhense que deve ser citado na delação da Odebrecht.

A ex-governadora Roseana Sarney e o ex-senador José Sarney aparecem nas planilhas da Odebrecht que listam pagamento de propina, segundo publicação do site Congresso em Foco. Sarney é descrito na lista pelo codinome “escritor”. A empresa é acusada de pagar propina para políticos e funcionários da Petrobras.

As planilhas foram apreendidas em fevereiro do amo passado com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio de Janeiro, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os papéis, entre os quais cópias de planilhas com várias anotações a mão, atribuem doações eleitorais a cerca de três centenas de políticos, entre os quais Roseana e José Sarney.

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