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As digitais de Ricardo Murad nas crises do governo

Pouco se fala sobre as possíveis ligações do cunhado e ex-secretário de Roseana Sarney (MDB), Ricardo Murad (PRP), com as recentes crises do governo. Mas elas parecem óbvias partindo do fato que Murad foi secretário das duas pastas em evidência: Saúde e Segurança.

Estranhamente, o tenente-coronel Émerson Farias Costa, que assinou o documento ilícito, foi promovido à patente pelo então secretário de Segurança Ricardo Murad, no dia 29 de dezembro de 2014, no apagar das luzes do governo Roseana.

Outro agravante que dá margem à tese foi que um dos primeiros lugares em que a foto do memorando apareceu foi nas redes do deputado estadual Sousa Neto (PRP) – cunhado de Murad, antes mesmo da divulgação em jornais.

O deputado estadual Rogério Cafeteira (DEM) chamou o documento de “tentativa de golpe” e questionou Sousa Neto: “como o deputado conseguiu essa informação, no café da casa do seu sogro?” Para Cafeteira, todos os envolvidos na “armação mal feita são da cozinha do ex-secretário Ricardo Murad”.

A intenção de Murad com a estratégia seria derrubar de qualquer forma a popularidade do governo Flávio Dino (PCdoB) com um propósito específico: motivar Roseana Sarney a não desistir da candidatura, apesar da alta rejeição e do isolamento político.

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