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Amazônia Legal ganha plataforma inédita de dados e análises que reúne 250 lideranças

Plataforma lançada ontem reúne 250 lideranças nacionais e internacionais

O governador Flávio Dino participou, na manhã de quarta-feira (24), do lançamento do portal Amazônia Legal em Dados, uma plataforma inédita que reúne 113 indicadores dos nove estados da Amazônia Legal. A plataforma é uma iniciativa da Concertação Pela Amazônia, que reúne 250 lideranças nacionais e internacionais que priorizam o desenvolvimento sustentável da região.

Dividida em temas como ciência e tecnologia, demografia, desenvolvimento social, educação, economia, infraestrutura, institucional, meio ambiente, saneamento, saúde e segurança, a ferramenta traz análises de questões críticas e mostra desafios da região nos últimos dez anos, além de permitir observações prospectivas, ou seja, como estes indicadores podem evoluir rumo a 2030.

Os dados podem ser visualizados por municípios e também dentro de quatro grandes divisões da Amazônia: arco do desmatamento, cidades, região antropizada e região conservada. O endereço para acessar a plataforma é: https://amazonialegalemdados.info/home/home.php

Para o governador do Maranhão e presidente do Consórcio da Amazônia Legal, Flávio Dino, a plataforma irá auxiliar estados e municípios a buscarem soluções para os problemas da região, além de permitir encontrar caminhos para o desenvolvimento.

“Precisamos de condições para gerar qualidade de vida à nossa população. A Amazônia é muito plural, muito diversificada. É dos indígenas, dos povos originários, dos quilombolas, dos ribeirinhos. É dos empreendedores, dos trabalhadores das cidades, dos empresários. Tem seus problemas urbanos e rurais, portanto, essa plataforma nos ajudará a iluminar essas realidades e transformá-las”, disse.

Ainda segundo o governador Flávio Dino, a agricultura brasileira é motivo de orgulho para o país, uma vez que integra pequenos, médios e grandes produtores. Contudo, em sua fala, defendeu que o país não vire uma “plantation”, explorando apenas sistemas de monocultura.

“Não podemos ser uma agricultura exportadora assentada em monoculturas e que não gerem ciclos de prosperidade para todos. Precisamos de uma agricultura que gere divisas para o país, que gere fluxos econômicos e intercâmbios comerciais com o mundo. Mas, ao mesmo tempo, conseguir que essa dimensão do desenvolvimento sustentável se materialize e consiga chegar no lar dos brasileiros mais simples e humildes”, afirmou.

Por fim, Flávio Dino defendeu que os dados apresentados dão segurança aos estados para captarem recursos e realizarem projetos em parceria com instituições nacionais e internacionais.

“Falamos muito de mercado de carbono, do artigo 6º do Acordo de Paris, de pagamento de serviços ambientais, mas precisamos tangibilizar isso, fazer com que de fato ganhe concretude, e dados são essenciais para isso. Precisamos ter dados confiáveis que possam embasar projetos e gerar captação de recursos para uso da sociedade”, pontuou.

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