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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado no Jornal Pequeno do dia 19/03/23

RUPTURA
“Por isso, o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2.24)
O casamento é o modelo bíblico de constituição da família. As Escrituras orientam homem e mulher a se unirem em matrimônio, tornando-se os dois uma só carne, o que implica uma unidade de alma e espírito; uma afinidade de sonhos, perspectivas, atitudes e caráter, embora cada cônjuge deva manter seus traços pessoais, em convivência pacífica e harmônica.
Como resultado dessa união mística entre o homem e a sua mulher, comparada à união, em mistério, entre Cristo e a igreja, há uma ruptura geográfica e emocional dos cônjuges com seus pais. A ordem é muito forte: “deixa pai e mãe”! Então, ao se casarem, marido e mulher rompem em definitivo o “cordão umbilical” que os prendia aos pais, que já não podem mais exercer aquela influência e autoridade que antes exerciam sobre os filhos ainda solteiros.
O respeito e a honra aos pais perdura por todo o sempre, mesmo após a morte deles, mas a autonomia dos filhos na condução dos negócios da nova família deve ser respeitada, a menos que, por exemplo, sérias situações de pecado mereçam algum alerta, conselho ou exortação por parte de qualquer pessoa em quem habita o Espírito Santo, não apenas de pais cristãos.
Um efeito dessa orientação bíblica é que marido e mulher tenham seu próprio lar, para que possam pensar e agir com independência, senão jamais formarão uma só carne, porém um corpo anômalo e estranho, em fusão com seus país, com quem não conseguem romper seus laços emocionais. A falta de independência financeira muitas vezes leva a essa situação, que acaba por levar a crises irreversíveis e, não raro, ao divórcio.
É necessário prevenir, porque o remediar é mais doloroso. Quando seguimos os princípios da Palavra, temos a certeza de que o resultado será vitorioso. Unir-se à mulher exige do homem maturidade e moderação suficientes para romper com qualquer dependência aos pais. E igual condição deve ser observada pela mulher, para o bem do casamento e dos filhos.

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