Texto do Pr. Moreira Silva, publicado na PG do dia 10/10/21
Não há espaço para barganhar com Deus, não termos mérito nem base alguma para sermos merecedores de qualquer benefício que a graça possa nos proporcionar, mas o sacrifício de Cristo no calvário quebrou o silêncio entre o céu e a terra rasgando o véu do templo de alto a baixo, inaugurando o novo e vivo caminho, nos dando liberdade de entrar na presença do pai, voltamos a experimentar a comunhão antes perdida. Por isso, para o cristão a oração, o jejum é uma questão íntima e pessoal entre nós e Deus, por esta razão Jesus nos advertiu:
“Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.
Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras”. (Mateus, 6:1-8)
A oração é uma maneira de se esvaziar da nossa presunção e deixar Deus penetrar em todo o compartimento da nossa existência para que tenhamos uma vida saudável expressando a sua graça em nossa existência, isso não tem nada a ver com barganhar com Ele, mas trata- se de um relacionamento verdadeiro entre Pai e filho, gerando liberdade em expressar os nossos medos, anseios e suplicar a Ele que nos conceda a sua graça para superarmos os obstáculos e prosseguirmos no desenvolvimento da nossa salvação.
Pr. Moreira.
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