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Vídeo mostra depoimento do vigia no caso Brunno Matos

Com informações do blog do Louremar Fernandes

O advogado Brunno Matos (foto) foi morto durante as comemorações pela eleição do candidato ao Senado, Roberto Rocha. Ele estava em uma casa no bairro Olho d´Água, em São Luís, quando soube que um vizinho estava provocando danos em seu carro. Brunno saiu com o irmão Alexandro e um amigo de nome Kelvin para ver o que estava acontecendo.

Houve discussão e uma briga e o jovem advogado terminou sendo assassinado. A Polícia investiga a autoria do crime.

Contudo, o vigia da residência, João Gomes, assumiu a autoria do assassinato.

A mãe do vigia não acredita na versão e procurou o presidente da OAB, Mario Macieira, dizendo que seu filho foi coagido para assumir o crime. O caso foi encaminhado para a Comissão de Direitos Humanos da OAB.

O pai de Brunno Matos, Rubens Matos, também não acredita na versão. Para ele, o autor do crime foi o jovem Diego Polary.

O caso foi parar na Assembléia Legislativa

Nesta quarta-feira (22) a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa deve ouvir a mãe do vigia João Gomes.

Coação

O presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Luís Antônio Pedrosa, afirmou que, segundo a família do vigilante João Nascimento Gomes, foi seu advogado quem o coagiu a assumir a autoria do crime que vitimou o assessor jurídico Brunno Matos.

A intenção era a de que, se não confessasse o crime, o vigilante não teria advogado que o defendesse e que, ao assumir a morte de Brunno, receberia uma pena mais branda. O cumprimento da pena em unidade fora do Complexo de Pedrinhas também teria sido negociada. A reportagem procurou o advogado de João Gomes, mas não foi encontrado ara comenta o caso.

Pedrosa explicou ainda que a família do vigilante tinha o interesse em mudar de advogado. “A mãe me informou que eles não querem mais esse advogado. Agora nós vamos apurar essa versão e indicar outro advogado, em se confirmando este fato”.

A coação teria ocorrido dentro do carro do advogado, pouco antes de João Gomes prestar depoimento ao delegado Márcio Dominici. “Eles (a família) disseram que o vigilante desceu no carro nervoso e sem saber o que dizer, assumiu a culpa.”

O presidente da comissão da OAB, afirmou também que não há nenhuma prova contra João Gomes, apenas sua confissão.

Se confirmada a tese apresentada pela família do vigilante, a suspeita do crime voltam-se para Carlos Humberto Marão Filho (já detido) e o universitário Diego Polary.

Na semana passada, em entrevista a uma rádio, o pai de Brunno, Rubem Soares, contestou a apresentação espontânea do vigilante como autor do crime.

Na sexta-feira (17) o pai de Diego, o DJ Claudinho Polary emitiu uma nota de repúdio por meio de um perfil numa rede social. Ele alega inocência do filho e negou que estivesse planejando uma fuga. No mesmo dia, após as novas informações do caso, a SSP criou uma comissão formada por quatro delegados para presidir acompanhar o inquérito.

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