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Vídeo: Em Açailândia, Bolsonaro faz piada gordofóbica com Flávio Dino: “gordinho ditador do Maranhão”

Em agenda em Açailândia nesta sexta-feira (21/5), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), de “gordinho ditador”.

“Lá na Coreia do Sul [do Norte, na verdade] tem uma ditadura, o ditador não é um gordinho? Na Venezuela, também uma ditadura, não é um gordinho lá o ditador? E quem é o gordinho ditador aqui do Maranhão?”, provocou Bolsonaro em cerimônia de entrega de títulos de terra.

A gordofobia é um preconceito, mas que não está de forma expressa na lei, então, se enquadraria em injúria, por exemplo, assim como  pode ser enquadrado em crime de ódio.

Bolsonaro está no Maranhão deste quinta-feira (19/5), acompanhado de ministros e parlamentares da região. Nesta sexta, ele participou de cerimônia de entrega de 17 mil títulos de propriedade rural no município Açailândia (MA).

Bolsonaro tem trocado farpas com Dino desde 2019. Em transmissão ao vivo na noite de ontem, ele insultou o governador, chamando-o de “comunista gordo”.

O presidente também jogou indiretas relacionadas ao partido de Dino, PCdoB, afirmando que o comunismo não deu certo em lugar nenhum e não será no Brasil que vai dar:

“O comunismo não deu certo em lugar nenhum no mundo. Não vai ser no Brasil que ele vai dar certo. Quando se fala em Partido Comunista, vocês tem que ter aversão a isso. E mostrar aonde esse regime foi implementado, o que sobrou para o povo? Sobrou a igualdade. Mas a igualdade na miséria, na desesperança, na fome, na tristeza, na destruição de famílias, na destruição das religiões, tudo que não presta simboliza com a palavra que começa com C e termina com A, comunista”, disse.

“O estado do Maranhão, tenham certeza, brevemente será libertado dessa praga. Como falei no começo, foi em tom de brincadeira, mas é verdade. Só os do partido ficam gordos, o povo emagrece, sofre. Eles não tem o que oferecer a vocês”, completou Bolsonaro.

É a terceira vez que Bolsonaro viaja ao Maranhão desde o início do mandato, a segunda somente este ano. Em outubro do ano passado, quando entregou obras na capital, São Luís, e em Imperatriz, o presidente fez um comentário homofóbico ao tomar um Guaraná Jesus, que tem a cor rosa.

Também estavam presentes na agenda presidencial os ministros Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, deputados federais e do senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Com informações do Metrópoles

 

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