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Vídeo: Clima tenso entre Bolsonaro e Tarcísio em reunião do PL para discutir reforma tributária

A reunião de dirigentes de direita na sede nacional do PL, na capital federal, nesta quinta-feira (6), foi marcada por um clima de animosidade, de acordo com relatos feitos por autoridades presentes.

Ex-ministro de Jair Bolsonaro e considerado seu herdeiro na política após a inelegibilidade, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi hostilizado após costurar um acordo com o governo Lula para aprovar a reforma tributária.

Com posições divergentes sobre a reforma tributária, o ex-presidente Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas, tiveram, inicialmente, uma conversa particular.

Segundo relatos feitos por aliados de ambos, Bolsonaro defendeu que a proposta não seja votada nesta quinta-feira (6), mas o governador ponderou a necessidade de fazer um aceno público com a sua aprovação.

Na sequência, o encontro foi ampliado. Tarcísio de Freitas defendeu a aprovação da reforma tributária com alterações que podem ser feitas ainda nesta quinta-feira.

Em seu discurso, de acordo com autoridades presentes, o governador Tarcísio de Freitas foi interrompido uma série de vezes por deputados bolsonaristas. De acordo com relatos da reunião do PL, Tarcísio foi interrompido várias vezes pelo deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). (veja no vídeo acima)

Em um certo momento, Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, tiveram de intervir para deixar Tarcísio terminar o raciocínio.

Bolsonaro fez uma crítica pública ao ex-ministro dizendo que “todo mundo aqui sabe que o Tarcísio não entende de política”. Bolsonaro teria ficado ‘transtornado’ com a foto de Tarcísio e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O governador diz que a direita deve discutir a proposta. “Nós não podemos perder a narrativa. A direita não pode perder a narrativa de ser favorável na reforma tributária. Senão, ela acaba sendo aprovada, e quem aprovou?” Após a fala, Tarcísio é interrompido pelo ex-presidente, que diz: “Se o PL estiver unido, não aprova nada”.

No final do encontro, ficou o compromisso de Tarcísio levar a avaliação dos partidos de oposição ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na saída da reunião, estes parlamentares falaram que Tarcísio está “queimado”.

Uma das pessoas presentes na reunião relatou ter visto o governador saindo da sede do partido “chorando”, com “olhar embargado” e lágrimas.

Apesar da pressão de Bolsonaro para que o partido feche questão contra a reforma tributária, a cúpula nacional da legenda tende a liberar a bancada federal. (CNN e Veja)

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