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Vídeo: Bolsonaro pede que seguidores “arranjem um jeito” e filmem UTIs de hospitais para verificar leitos

Na live de hoje, Jair Bolsonaro pediu que os seguidores filmem o interior de hospitais de campanha, para verificar se há desperdício de dinheiro público com leitos desocupados.

“Seria bom você fazer na ponta da linha. Se tem hospital de campanha perto de você, hospital público… arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso, mas mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis ou não”, afirmou, acrescentando que encaminhará as denúncias à Polícia Federal e à Abin.

A entrada de não infectados em hospitais de campanha, registre-se, sabota a própria lógica desse tipo de equipamento, feito para isolar os doentes e evitar a contaminação de outras pessoas.

Bolsonaro fez a sugestão ao falar sobre a atuação do Ministério da Saúde, comandado pelo ministro interino Eduardo Pazuello, na recontagem dos dados de mortos da covid-19. Ele também acusou autoridades de ter “ganho político” com o número de mortos.

“Tem dados que chegam, que a população reclama, que a pessoa tinha uma série de problemas, entrou em óbito. Não tinha contraído o vírus e aparece ‘covid-19’. São dezenas de casos por dia que chegam nesse sentido. Tem um ganho político dos caras, só pode ser isso, aproveitando as pessoas que falecem para ter ganho político e culpar o governo federal”, afirmou Bolsonaro.

“Falavam que tinha que fazer o isolamento para que os hospitais tivessem UTI e respiradores. Posso estar equivocado, mas pelas informações que temos, ninguém perdeu a vida por falta de respiradores”, disse o presidente, que em seguida convocou a população a filmar os locais.

“Seria bom você fazer isso na ponta da linha. Tem hospital de campanha, hospital público, perto de você, arranja uma maneira de entrar e filmar. Tem muita gente fazendo isso, para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis. Isso nos ajuda”, declarou o presidente.

Bolsonaro disse que denúncias que chegassem a ele pelas mídias sociais seriam encaminhadas à Polícia Federal e à Abin (Agência Brasileira de Inteligência). “Não posso prevaricar. Se chega ao meu conhecimento, eu envio para que seja analisado e sejam abertos processos investigatórios.”

O presidente, que também usou boa parte da sua live semanal nesta quinta-feira para atacar a Organização Mundial de Saúde, a qual chegou a se referir como “fajuta”, afirmou que o governo busca transparência. “Os números têm que condizer com a verdade”, afirmou Bolsonaro.

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