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Via Expressa de Roseana continua destruindo criminosamente reserva

A construção da Via Expressa pelo governo do Estado na área da Reserva Florestal Santa Eulália é um verdadeiro crime ambiental. A nascente de um rio e palmeiras de buriti estão sendo criminosamente destruída pelas máquinas da construtora responsável pela obra, sob o olhar complacente das autoridades.

O Ministério Público, por exemplo, que devia coibir tal abuso, não toma nenhuma atitude para evitar a destruição do meio ambiente na área. Não se sabe por que, mas o MPE, através do promotor de Justiça Fernando Cabral Barreto, faz vista grossa e não ver (ou não quer ver) a devastação deletéria feita pelo governo Roseana das áreas de preservação permanente (mangues) no Santa Eulália.

Na verdade em se tratando do Governo do Estado, o Ministério Público não tem a mesma atuação e agilidade quanto as questões relacionadas a Prefeitura de São Luís. Fosse a administração municipal a executora da obra da Via Expressa, duvido que alguma máquina saísse um metro do lugar.

Para quem não sabe, a Via Expressa rasga ao meio o Santa Eulália. A reserva, cuja área foi criminosamente devastada no final da década de 80 pelo então governador Epitácio Cafeteira com a promessa de construir casas populares, teve de ser reflorestada após fortes manifestações de ambientalistas, por ser uma das principais áreas de recarga de águas pluviais da cidade.

O Ministério Público estadual, através justamente do promotor de Justiça Fernando Barreto, titular da Promotoria Especializada na Proteção do Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural, até solicitou, num ‘faz de conta’ ensaiado, informações ao secretário de Infraestrutura, Max Barros, sobre o licenciamento da Via Expressa e os impactos ambientais. No entanto, nenhuma medida foi tomada.

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