Bastou uma chuva intensa para que a Via Expressa, uma das mais vistosas obra da ex-governadora Roseana Sarney, em São Luís, ‘mostrasse a cara’ e confirmasse o alerta, feito pelo Jornal Pequeno, de que os serviços estavam sendo realizados a ‘toque de caixa’, o que poderia comprometer a sua qualidade. Dito e feito: na primeira chuva forte, uma parte da “via às pressas”, como o JP a chamou em editorial, foi, literalmente, por água abaixo.

O imenso buraco que interditou a via, na visão do Palácio dos Leões, é a expressão mais visível do caos deixado por Roseana Sarney para o governador Flávio Dino, que se queixa de ‘crateras’ ainda maiores que encontrou nas finanças do Estado.

Conforme denunciado no início da atual administração, ‘apenas’ R$ 24 milhões foram encontrados pelo governo atual e uma dívida de R$ 1,3 bilhão.

O governador Flávio Dino posicionou-se, pelas redes sociais, sobre os estragos das chuvas na Via Expressa. Disse que o Estado “vai fazer os reparos e cobrar da construtora que executou a obra”. Em uma segunda postagem, Dino chama atenção para uma outra via problemática: “Ainda tem aquela avenida com mais postes e canteiro que asfalto. Essa é a qualidade das obras que recebemos”, tuitou o chefe do Executivo estadual.

Foram cerca de R$ 125 milhões investidos na construção da Via Expressa, o que requer do governador Flávio Dino providências não só para recuperar a parte afetada como para responsabilizar, judicialmente, se for o caso, os autores dessa ‘façanha’. (Informe JP)