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Vereador Honorato Fernandes fala sobre aliança do PT com o PMDB no Maranhão

Honorato e OsmarCom o processo de Eleição Direta do PT (PED), que será realizado em novembro, Honorato Fernandes – único vereador petista em São Luís e líder do governo Edivaldo Holanda Júnior na Câmara – falou sobre os possíveis cenários do partido em 2014, quando será realizado o pleito para governador do Estado.

Para ele, que está no seu primeiro mandato na Câmara e vem realizando um trabalho político importante na Casa, o PT do Maranhão se posicionará a favor daquilo que for melhor para a população. “O PT decidirá por um projeto que atenda a população e ao partido ao qual eu pertenço, dentro de um cenário que envolva a questão nacional, estadual e o municipal”, entende Honorato.

Integrante da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que tem o vice-governador Washington Luis, Raimundo Monteiro (presidente estadual e candidato à reeleição), Fernando Silva (presidente do PT em São Luís) entre outros membros da tendência que defende a continuidade da aliança com o PMDB, o vereador declarou que o PT poderia ter contribuído mais no governo Roseana Sarney.

Entretanto, Fernandes avalia que isso não é o único fator a ser levado em conta para a permanência ou não da aliança entre PT /PMDB no Maranhão.

“Politicamente eu acho que o PT poderia ter participado muito mais. Apesar disso, gostaria de frisar que não tenho nenhuma dificuldade de discutir manutenção da aliança do PT com o PMDB, também não tenho dificuldade em ver outra via ou outro projeto que atenda, como eu disse, a população”, acrescentou, ao enfatizar que é defensor do processo de mudança no Estado.

Abaixo, segue em tópicos a íntegra da entrevista do vereador Honorato Fernandes concedida ao blog. Confira:

Caminho do PT em 2014

Nós teremos dentro do partido o momento que a gente vai fazer a discussão e ver realmente qual o encaminhamento do partido. Eu enquanto cidadão, independente de ser vereador ou não tenho muitas críticas a fazer a atual gestão do governo do estado, mas também posso apontar alguns pontos positivos. Nós temos que avaliar o todo e não só a parte. Um exemplo. Na área da segurança o negócio está complicado. 84 homicídios nesse mês. E não só é a questão de ter polícia na rua, precisa se fazer investimentos. Também vejo ações boas no estado como a implantação de novas vias, eu não vou dizer que é uma coisa ruim. Eu tenho que valorizar isso. Agora só isso não basta. Não basta também só hospital e não dá as condições e não pensar no futuro. Acho que nós poderíamos ter crescido muito mais, em muitas áreas nós dormimos.

Parceria

Eu acho sim que a Prefeitura de São Luís tem que fazer parceria com o Governo do Estado, tem que fortalecer aquilo que puder, uma relação que seja verdadeira, administrativa.

Mudança

Eu como cidadão quero a mudança, eu não quero que o Maranhão fique da forma que estar, tem muito a crescer. Agora eu não posso, por conta disso, dizer que nada foi feito. É essa avaliação que se tem que fazer. O que foi feito foi suficiente dentro das condições que tinha? Ou poderia ter feito muito mais e não fez por uma questão de gestão? Após essa avaliação a gente pode definir. A mudança que atenda a população e o projeto do meu partido.

Aliança com o PMDB

O foco primeiro é aliar a vontade da população com o projeto político definido. Não tenho nenhuma dificuldade em defender aliança com nenhum segmento desde que essa aliança ela preveja primeiro o atendimento das necessidades da população, baseado naquilo que o PT entende como política, como a valorização do homem, da mulher, do trabalhador, o combate à fome, desemprego. Eu não tenho uma posição tomada porque ela será decidida ao que melhor atenda a população e ao plano do partido. Se a aliança hoje existente com o PMDB atende no plano estadual e no plano federal se for bom para a população, por que não manter? Se a avaliação for feita dentro do partido com a eleição do PED e a definição das teses e nesse aspecto se os companheiros entenderem que não é bom continuar a aliança nós temos que mudar. Agora volto a repetir: não tenho nenhuma dificuldade de discutir manutenção da aliança do PT com o PMDB, também não tenho dificuldade em ver outra via ou outro projeto que atenda, como eu disse, a população e ao partido ao qual eu pertenço dentro de uma cenário que envolva a questão nacional, estadual e o municipal.

Participação do PT no governo Roseana

Politicamente eu acho que o PT poderia ter participado muito mais, politicamente o partido de certa forma foi deixado de lado. Isso não implica na avaliação como todo. O PT não contribuiu efetivamente como poderia. O PT tem tantos projetos a nível nacional e estadual importantes. Por outro lado, entendo que a avaliação de continuaremos juntos em 2014 tem que ser muito maior e não apenas por esse item específico.

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