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Vereador de São Luís que teria ameaçado matar colegas diz que nunca viu uma arma de perto

O vereador de São Luís, Domingos Paz, se pronunciou sobre a acusação de que iria matar dois colegas vereadores e depois tirar a própria vida. “Nunca nem vi uma arma de perto, imagina pegar uma nas minhas mãos. Não tenho motivação e nem coragem de tirar a vida de pessoa alguma e nem a minha”, disse.

A Procuradora-Geral da Câmara, Jessica Thereza Marques Ribeiro Araújo, registrou boletim de ocorrência, no 1º Distrito de Polícia Civil do Centro de São Luís, relatando uma situação de ameaça de morte envolvendo o vereador da capital, Domingos Paz.

No B.O, a procuradora conta que o vereador Domingos Paz disse ao colega Beto Castro que iria armado para a Câmara Municipal, mataria dois vereadores e, em seguida, tiraria a própria vida.

Paz classificou o Boletim de Ocorrência de calúnia. “É um absurdo atrás do outro”.

Por medida de segurança, uma resolução assinada, nesta quinta-feira(26), pelo presidente da Casa, vereador Paulo Victor, determina que haverá a inspeção por dispositivos eletrônicos no acesso de pessoas à sala do plenário do poder legislativo no intuito de prevenir o ingresso de armas de fogo, armas brancas ou objetos similares.

“A realização de procedimentos destinados à vistoria em pessoas será feita por meio de equipamentos detectores de metais fixos e portáteis e em cargas e volumes por meio de equipamentos de raio-X, com o objetivo de identificar objetos que coloquem em risco a integridade física ou o patrimônio da sala do Plenário do Poder Legislativo do Município de São Luís”, diz a resolução.

Nesta semana, Domingos Paz e o vereador Álvaro Pires discutiram de forma ríspida no plenário da Câmara de São Luís.

Álvaro Pires lembrou as denúncias de crimes sexuais que pesam contra Domingos Paz.

Em seguida, Pires chamou Paz de “marginal” e “vagabundo” e teve que ser contido por colegas.

Nota de Esclarecimento

Venho a público, por meio desta nota, esclarecer que estou sendo vítima, mais uma vez, de uma acusação caluniosa e cruel por parte de pessoas que não têm compromisso com a verdade.

Tenho 52 anos, nunca cheguei perto de uma arma de fogo e jamais teria a coragem de tentar algo contra a vida de quem quer que seja, ou contra a minha própria vida.

Minha vida é regida pela Palavra de Deus, na qual a comunhão, o amor ao próximo, a paz e a valorização da vida são princípios inegociáveis. Como é do conhecimento de todos, na última terça-feira, durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Luís-MA, fui levianamente atacado, mas em nenhum momento eu tentei agredir qualquer vereador ou dirigir palavras de cunho ameaçador a quem quer que seja.

Sempre ajo com todo o respeito que aquela casa exige em relação aos meus pares, pois entendo ser possível um debate divergente e respeitoso.

Reafirmo mais uma vez que estou sendo vítima de uma perseguição política de forma extremamente cruel.

Minha equipe jurídica seguirá tomando as providências cabíveis para a total resolução e esclarecimento dessa acusação sem fundamento.

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