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Vereador propõe CPI da Saúde em Imperatriz e fala de quadrilha

Prefeito Sebastião Madeira (PSDB) e sua esposa, a secretária de Saúde Conceição Madeira

Em sessão ordinária realizada nesta terça-feira (1), o vereador Aurélio destacou casos de denúncias do Ministério Público Federal (MPF/MA) contra gestores da saúde em Imperatriz, entre eles a secretária Conceição Madeira, o ex-secretário Mamede Vieira, o ex-diretor do Hospital Municipal de Imperatriz Clóvis Dias e o atual diretor Alisson Mota. A cidade é administrada pelo prefeito Sebastião Madeira, do PSDB.

De julho a agosto deste ano, três denúncias chamam a atenção pela gravidade. De acordo com o MPF/MA, dispensas de licitações em favor da Clínica Cirúrgica de Imperatriz LTDA, que tem como sócios ex-diretores do Socorrão geraram prejuízo de R$ 6.554.314, 84.

Nas últimas semanas, o Ministério Público bloqueou verbas para garantir cirurgia de um bebê, alegando histórico do município no descumprimento de determinações da Justiça e ingressou ainda com Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa por não fornecer medicamentos essenciais à população e descumprimento de acordo efetivado em 2013.

O órgão solicitou que a Justiça determine a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor das remunerações dos agentes públicos envolvidos e proibição de contratar com o poder público pelo prazo de três anos.

“A saúde de Imperatriz pede socorro. Existe uma quadrilha dentro do Socorrão! Vamos propor uma CPI da Saúde na Câmara Municipal, pois as denúncias são claras e o caos também. No decorrer da semana vamos nos dedicar a coletar assinaturas dos vereadores, que não podem calar”, garante o vereador Aurélio.

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) – É uma investigação conduzida pelo Poder Legislativo que transforma a própria casa parlamentar em comissão para ouvir depoimentos e tomar informações diretamente, quase sempre atendendo aos reclamos do povo. Para que seja instaurada, precisa das assinaturas de um terço dos parlamentares, no caso de Imperatriz, são necessárias no mínimo sete assinaturas.

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