Interessante o artigo publicado pelo presidente da Embratur, Flávio Dino suscitando o debate sobre medidas que possam conter o crescimento desenfreado da violência em nosso estado. Longe do discurso teórico demagógico, o comunista, nas linhas escritas no JP, não tratou de apontar uma solução definitiva para o caso, mas fez o mais importante: levantou o debate sobre o tema.

É mais do que na hora de discutir o Maranhão. Algo o qual está acima de período eleitoral.

Provocar um grande debate sobre os problemas do Maranhão – o que se fazer para combater a pobreza, como melhorar a educação e saúde, em que priorizar os investimentos, soluções para o desemprego e violência – é mais importante que qualquer maniqueísmo barato lançado por aqueles que querem se perpetuar no poder.

Inadmissível querer governar só por governar, onde estão em interesse, por exemplo, os negócios particulares de uma família.

Em detrimento de propostas, de traçar um plano para suplantar nossas mazelas, alguns setores preferem ataques a adversários, perseguições no intuito de esconder a realidade. Muito mais: impedir uma mudança no Maranhão.

O que se sabe é que de um lado há a continuidade de um modelo, que por mais que tentem justificar, fracassou (indicadores mostram que somos os piores), e de outro, alternativas, outra concepção de pensamento e novas ideais.

Alternância e mudança de práticas é, nesse momento, o que o estado mais precisa.

As eleições se aproximam. O Maranhão terá a oportunidade de viver um novo momento. Com as ferramentas tecnológicas disponíveis e o acesso cada vez maior aos representantes, os cidadãos poderão discutir o estado e construir alternativas de avanço e desenvolvimento.

Por isso a importância, cada vez mais, dos nossos políticos dialogar com a sociedade.

Precisamos saber quais as propostas de quem pretende comandar o nosso estado.