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Um desafio a Edinho Lobão

lobão filho (2)

Lobão Filho, candidato da oligarquia Sarney ao governo, não tem tido muita aceitação nas redes sociais.

Na sua página oficial de campanha, Edinho é quase que diariamente questionado por internautas e, muitos deles, o vêm com certa desconfiança, haja visa ser o representante da continuidade do modelo fracassado de governar de um grupo que, há cinco décadas no poder, empobreceu e atrasou o estado.

Querendo ou não, Edinho é candidato a governador do grupo político que afundou o Maranhão. Fato incontestável que a oligarquia da qual Edinho faz parte por vários anos – mesmo fazendo de tudo para se esquivar desse fardo – é a responsável de o Maranhão ser o último nos indicadores sociais.

Só entre alguns dos apoiadores de Edinho – Roseana Sarney, João Alberto, Cafeteira e seu pai, Edison Lobão – foram mais de duas décadas de (des)governo.

O Maranhão nos governos Sarneys e Lobão, no qual Edinho teve importante papel, não avançou.

Pesquisas sobre a realidade sócio-econômica feitas pelos institutos mais sérios e renomados do país atestam o atraso ao qual nosso estado foi submetido durante o comando do grupo de Edinho.

O resultado das administrações desastradas e incompetentes da oligarquia é o retrato trágico dos indicadores vergonhosos/humilhantes do MA (somos os últimos em quase tudo). Infelizmente, a miséria ainda perpetua-se nos municípios maranhenses, fruto das gestões inaptas do grupo Sarney, o qual escolheu nesta eleição Lobão Filho para dar continuidade ao reinado.

Fica aqui novamente o desafio a Lobão Filho para tentar explicar a razão de apresentarmos a menor expectativa de vida na média de homens e mulheres – 68,6 anos – de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Seria de bom tom Edinho justificar o porquê da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão de maranhenses está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Dos quase 7 milhões de maranhenses, existem mais de 4 milhões sobrevivendo na base do Bolsa Família.

Encontrar motivos também de justificar o fato de o Maranhão ter 64% da população passando fome e, ainda, as três piores cidades em renda per capita – das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão. As causas que levaram, por exemplo, das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma ser do Maranhão; apenas 6,5% dos municípios maranhenses terem rede de esgoto e dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, dez estarem no Maranhão (é o estado brasileiro com maior percentual de miseráveis).

É todo esse legado de fracasso que Lobão Filho representa. Pode criar mil maneiras de fugir do assunto, porém vai chegar a hora de ser cobrado pelos eleitores maranhenses.

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