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TV Mirante produz reportagem e JN mostra descaso de Madeira com obras do PAC

MadeiraNo dia em que o prefeito de Imperatriz, Sebastião Medeira (PSDB), anunciou seu desejo de abandonar a oposição e cair nos braços da oligarquia, reportagem produzida pela TV Mirante, de propriedade da família Sarney, e veiculada no Jornal Nacional denunciou o descaso da prefeitura com a entrega de casas construídas para moradores de áreas de risco em Imperatriz.

Madeira que conhece bem o modus operandi da oligarquia poderia aproveitar para depois de tantas “parcerias institucionais” pedir a governadora Roseana Sarney para ajudá-lo a entregar as casas. Ou será que vai ficar de novo só para véspera das eleições?

Enquanto isso, a população das áreas de risco de Imperatriz continuarão sem acesso às casas. Lamentável!

Leia a reportagem veiculada no Jornal Nacional

MA: Imóveis destinados a moradores de áreas de risco estão abandonados
As 400 casas populares foram construídas em Imperatriz, com dinheiro do PAC. Custaram R$ 7,2 milhões e ficaram prontas em 2010.

No interior do Maranhão, centenas de casas construídas para beneficiar moradores de áreas de risco estão sem utilização.

As 400 casas populares foram construídas em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão, com dinheiro do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.

Custaram R$ 7,2 milhões e ficaram prontas em 2010. Eram para ser entregues novinhas para famílias pobres. Mas já estão ficando velhas e nada. Em muitas, o telhado já está quebrado, as portas velhas e enferrujadas e o mato já tomou conta de tudo. Em algumas, já não dá mais nem para entrar. Movimento mesmo, só de boi e vaca que pastam pela vizinhança.

A impressão é a de que é uma cidade fantasma. Desde que as obras foram concluídas mais de duas mil pessoas deveriam circular por lá todos os dias. Mas está tudo deserto. Até uma escola chegou a ser construída para as crianças de lá. E uma obra que custou mais de R$ 1 milhão, e ficou do mesmo jeito que as casas: abandonada e estragando com o tempo.
A escola virou estábulo para os animais. Um poço artesiano foi providenciado para abastecer as casas. Mais R$ 200 mil investidos. Posto de saúde: R$ 400 mil. Um centro comunitário por R$ 1,5 milhão. Tudo fechado.

Era para a prefeitura de Imperatriz ter retirado e levado para lá as famílias que moram em áreas de risco. O prefeito diz que ainda não entregou as casas porque precisa terminar as obras de infraestrutura ao redor. “Agora vamos fazer uma revisão, pintar as casas, retelhar e aí vamos entregar no mais tardar no mês de maio”, conta o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.

É o que espera a dona Ioneide, que não consegue ficar sossegada em casa quando chove. “É o nosso sonho, morar em um lugar tranquilo, sem se preocupar com nada. Por enquanto é esperar que nada aconteça. Ter fé em Deus e pedir que nada aconteça”, torce dona Ioneide.

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