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Timon: Professor André Loiola e Universitários iniciam temporada de projetos sociais

Coordenados pelo professor André Loiola, que é responsável pela Coordenação de Ações Sociais e Estágios da Faculdade Maranhense São José dos Cocais, serão iniciados hoje, dia 04 de fevereiro, os mais de 50 projetos e ações sociais que vem sendo realizadas a 7 (sete) anos, com a participação ativa dos alunos de Administração, Ciências Contábeis e Direito desta Instituição de Ensino Superior, assim como as associações dos bairros: Boa vista, Joaquim Pedreira, Marimar, São Francisco, Parque Alvorada, Formosa, Flores entre outras.

Está sendo realizado um cadastramento das associações dos bairros em Timon para execução de projetos sociais diversos (informações no email: [email protected]), dentre eles: Capacitação e Treinamento de Jovens e Adultos (Cursos como: ‘Como se preparar para entrevista de emprego‘, ‘Atendimento ao cliente’, ‘Vendas internas e Externas’, ‘Auxiliar Administrativo’ dentre outros), Projetos para Idosos (Melhoria da Qualidade de vida), Projetos de Higiene Bucal para crianças, Projetos para Agricultura Familiar (Atendendo a Zona Rural), Projetos para Desenvolvimento Social de Timon (com três eixos: Aumentar a Garantia de Renda, Fazer a Inclusão Produtiva e Dar maior Acesso a serviços comunitários).

Segundo estudos do professor André Loiola, a cidade de Timon vem sendo desprezada pelos governantes que já passaram, e as políticas públicas estão sendo realizadas pelos cidadãos Timonenses. Até 2011, segundo a Secretaria Nacional de Renda e Cidadania, a estimativa de famílias pobres no Município de Timon, de acordo com o perfil do cadastro único, é de 29.897 famílias, o que representa em média 110.566 pessoas, sendo que o município está chegando aos 160.000 habitantes nos próximos anos, e de forma desordenada, segundo o IBGE.

Para o professor, pode-se concluir que a partir dos dados analisados nos anos anteriores por seus orientandos em trabalho científicos, que a miséria e a pobreza em Timon são produtos históricos. E como causa, omissão da população (em processo de transformação), e falta de foco no planejamento estratégico dos órgãos públicos por outro, em relação ao papel do passado no executivo municipal e estadual. Ele complementa que, sem uma política de Estado e de longo prazo, não poderemos vislumbrar alternativas viáveis para superação da vulnerabilidade das famílias Timonenses. A posição geográfica do município, associada à abundância d’água e a fertilidade do solo na zona rural, poderá transformar Timon no celeiro agrícola e de empregabilidade na Região, ofertando produtos para uma população estimada em mais de dois milhões de habitantes que engloba a região dos cocais e a grande Teresina no Piauí. Mas, isso tudo só acontece se maior haver parceria entre a sociedade civil, fundações, iniciativa privada, legislativo e executivo municipal.

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