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Sobrinha de Sarney é encontrada morta em São Luís

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O empresário Lucas Porto, cuja família é proprietária da Planta Engenharia, está sendo apontado como principal suspeito do assassinato da jovem Mariana Costa, de 33 anos, no final da tarde desse domingo (13), em São Luís (MA). Mariana era sobrinha-neta do ex-presidente da República e ex-senador José Sarney.

A jovem foi encontrada em casa, no bairro do Turu, por uma prima, despida, desacordada, com um travesseiro no rosto e com sinais de asfixia por tentativa de estrangulamento. Mariana é filha do ex-deputado estadual Sarney Neto. Ela foi levada ainda com vida para um hospital de São Luís, mas não resistiu.

Lucas Porto, casado com a irmã de Mariana, já foi levado para a Penitenciária de Pedrinhas.

O corpo da jovem foi liberado do Instituto Médico Legal por volta das 4h da manhã desta segunda.

O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital.

O marido da vítima, Marcos Renato, filho do empresário José Renato, dos Laticínios São José, estaria em uma festa de aniversário no momento do crime, deixando de ser, assim, apontado como suspeito do crime.

Mariana Costa era mãe de duas filhas, de 11 e 9 anos e frequentava a Igreja Batista do Olho D’Água, na capital.

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Cunhado é apontado como suspeito da morte

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Foi preso nesta segunda-feira (14) Lucas Leite Ribeiro Porto, suspeito de assassinar a jovem Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, encontrada morta em casa, neste domingo (13), com sinais de asfixia.

Lucas Leite Ribeiro Porto, de 37 anos, cunhado da vítima, foi ouvido pela Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoa (SHPP) e ainda na manhã desta segunda foi encaminhado para Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital maranhense.

Ele é apontado pela polícia como o principal suspeito pelo crime, e está sendo investigado porque aparece duas vezes em imagens do sistema de câmeras do condomínio onde a vítima morava, no Turu. Em uma das ocasiões ele é visto descendo as escadas.

Imagens das câmeras de segurança mostram que Lucas Porto esteve duas vezes no prédio. Na primeira vez, deixou as filhas de Mariana. Na segunda, subiu, passou cerca de 40 minutos no apartamento dela e saiu de lá apressadamente, não pelo elevador, mas pelas escadas do prédio.

Ele foi autuado em flagrante, submetido a exames toxicológicos e está preso na Delegacia de Homicídios. Lucas apresentava escoriações nos braços.

Lucas Porto é casado com uma irmã de Mariana, mas não confessou o crime.

Prisão preventiva

A juíza Andrea Maia, da Central de Inquéritos, homologou a prisão preventiva do empresário Lucas Porto, suspeito do assassinato da publicitária Mariana Costa.

Durante a audiência de custódia, a defesa do acusado ainda tentou o relaxamento da prisão em flagrante, sob a alegação de que não foram anexadas nos autos as imagens do circuito de TV do condomínio onde morava a vítima.

As gravações apontam que Porto passou de 30 a 40 minutos no local do crime e depois saiu de lá correndo.

Apesar da alegação do advogado de defesa, a magistrada manteve a prisão, sob o argumento de que o próprio suspeito confirmou ter estado no local do crime.

“O autuado em seu interrogatório ma Delegacia de Polícia confirmou que estivera no apartamento, local onde ocorreu o crime e lá permaneceu por cerca de 40 minutos”, destacou.

Para a juíza, a relação de confiança entre vítima e suspeito e a possibilidade de que ele, sendo parente de testemunhas, possa intimidá-las e atrapalhar a instrução processual também reforçam a necessidade da manutenção da prisão.

Delegado detalha assassinato de Mariana

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O delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Lawrence Melo, detalhou há pouco, em entrevista à Rádio Timbira, a dinâmica do assassinato da jovem Mariana Costa, na tarde de ontem (13).

Segundo ele, que cita laudo de necrópsia, o crime ocorreu entre as 15h e as 16h deste domingo e Lucas Porto é o único adulto que aparece no local nesse intervalo. O delegado também revelou que há marcas de arranhões nos braços, tórax e pescoço dele.

“Lucas Porto é a única pessoa, o único adulto, que está presente no apartamento da vítima entre as 15h e as 16h. Esse horário foi apontado na necrópsia como sendo o horário em que a vítima foi assassinada”, declarou.

De acordo com Lawrence, as imagens do circuito interno de TV do condomínio onde morava a vítima, no Turu, mostram a chegada e a saída do suspeito.

“Aparece o senhor Lucas chegando ao local, apertando o 9º andar no elevador, se dirigindo para o apartamento da vítima e meia hora, 40 minutos, depois ele sai desse apartamento correndo, bastante nervoso, suado, com o rosto mesmo transtornado, a roupa bagunçada e, ao invés de usar o elevador, desce correndo pelas escadas”, completou.

O delegado destaca que a análise da expressão corporal nesse momento leva a crer que o empresário “havia participado de algum evento que teria mexido muito emocionalmente com o suspeito”.

“Num segundo momento, para, lá no térreo, e passa a mão no rosto, passa a mão na cabeça, balança a cabeça de forma negativa, como demonstrando aí que havia participado de algum evento que teria mexido muito emocionalmente com o suspeito”, ressaltou.

Suspeito esteve com a vítima horas antes

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Durante coletiva na Secretaria de Segurança Pública, a Polícia deu maiores detalhes sobre o assassinato da publicitária Mariana Costa, filha de Sarney Neto, sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney (PMDB).

Segundo a Polícia, Mariana foi morta por esganadura e posterior sufocamento, provavelmente com a utilização de um travesseiro. A vítima tinha marcas pelo corpo e foi encontrada nua. Foram realizados exames através da saliva do principal suspeito, o cunhado, Lucas Porto, para saber se houve crime sexual. Até agora não foram encontradas as roupas que Lucas usava no momento do crime, ele apagou todos os dados do telefone, mas a Polícia não tem qualquer dúvida que o caso trata-se de homicídio.

Horas antes do assassinato de Mariana Costa, o principal suspeito, empresário Lucas Porto, publicou uma foto no seu Instagram com a vítima, suas próprias filhas e as duas sobrinhas. Eles foram com familiares  a uma festa da Igreja Batista do Olho D’Água.

Segundo depoimento de vizinhos, Lucas deixou Mariana e as filhas no prédio, mais tarde voltou ao apartamento da cunhada, passou cerca de 40 minutos no local e foi embora às pressas e cheio de escoriações. Mesmo o apartamento sendo no nono andar, ele evitou pegar o elevador.

Nervoso, fez algumas ligações e depois voltou ao local, quando a Polícia já tinha chegado ao prédio. Os policiais olharam as imagens da câmeras, perceberam a movimentação suspeita de Lucas e deram voz de prisão a ele.

Frieza

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Lucas Porto, único suspeito da morte da publicitária Mariana Costa, retornou duas vezes ao local do crime e, no hospital, demonstrou frieza ao consolar familiares da vítima após sua morte, segundo testemunhas. Na noite de domingo ele foi até o hospital São Domingos, para onde Mariana foi levada às pressas, e lá prestou solidariedade à família dela. Ficou por pouco tempo, conversou com algumas pessoas e depois foi embora.

Ele se negou a liberar as imagens das câmeras de seu apartamento, do qual é síndico. A polícia queria saber a que horas ele retornou à sua casa. Nas imagens de câmeras do prédio da vítima, Lucas aparece entrando no apartamento e saindo 40 minutos depois. Ele corre pelas escadas. Estava suado e balançava a cabeça em sinal negativo, demonstrando nervosismo. Ele também apagou diversos contatos e conversas do celular e também o histórico de localização.

“Ele conta várias versões que não batem”, disse o delegado Lúcio Rogério Reis, do Departamento de Homicídios da Capital,. “A roupa que ele usou, por exemplo, sumiu. Não está nem na lixeira nem na sala, em lugar algum”, continuou. Além disso, Porto está com alguns arranhões no corpo, principalmente no rosto e no peito, que são, segundo o delegado, típicas de situações em que a vítima “tentou sair do ataque”.

A polícia vai aguardar até o final de semana pela conclusão dos exames periciais, entre eles o que investiga violência sexual. “A informação preliminar é de que não houve conjunção carnal, mas só o exame poderá concluir”. Nos próximos dias, devem ser ouvidas outras testemunhas, entre elas a irmã de Mariana.

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