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Sobre intervenção no PT para não apoiar Dino, Márcio Jerry dispara: “agonia da cabeça dos velhos oligarcas derrotados”

Em entrevista ao programa ‘Ponto e Vírgula’ da Difusora FM nesta quarta-feira (6), o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry afirmou que o PT deverá apoiar a releição do governador Flávio Dino e mandou um recado para àqueles que trabalham contra a aliança entre petistas e comunistas no estado. “Quem fala em intervir, são os mesmos que já fizeram intervenções em outros momentos. Isso é agonia da cabeça dos velhos oligarcas derrotados pelo povo. Não gostam da democracia, gostam da imposição”, disparou.

Jerry lembrou que a aliança entre PT e PCdoB é antiga e que no Maranhão o Partidos dos Trabalhadores tem ampla participação no governo Flávio Dino. “A conjuntura sempre recomenda muito cuidado, muito juízo e nenhum açodamento. (…) Lideranças do PT têm dito e reiterado todas elas que estão firmes neste projeto de reeleição do governador Flávio Dino. Ficam aí falando de intervenção num desrespeito muito acentuado explícito aos petistas e ao PT”, afirmou ao Ponto e Vírgula da Difusora FM.

Sobre a postulação do PT e de outros partidos na chapa majoritária, Márcio Jerry disse que o governador Flávio Dino não é um coronel da política e que não há uma data específica para a definição oficial dos nomes. Ele admitiu que além do PT, exitem outras legendas que desejam integrar a chapa majoritária de Dino. “Não há anormalidade nisso, é natural que seja assim, só estranha isso quem é acostumado ao mandonismo, ao coronelismo. Há entre os 14 partidos que apoiam o governador Flávio Dino ainda quem debata aspirações de indicação na chapa majoritária que é o instrumento formal. O PCdoB acha que quanto mais rápido definirmos isso, melhor. Não há sofreguidão quanto a isso, não há agonia. Vamos debatendo democraticamente respeitosamente construindo o consenso progressivo”.

Veja a seguir trechos da entrevista

 – Relação do PT com Flávio Dino

“A relação do PT com o PCdoB é ótima, muita boa, se você perguntar para a presidente nacional Gleisi Hoffmann ela vai dizer isso, se você perguntar ao presidente estadual Augusto Lobato ele dirá a mesma coisa, se alguém perguntar ao presidente municipal Honorato Fernandes ele dirá a mesma coisa. Se alguém alcançar o presidente Lula e fizer uma pegunta a ele, dirá a mesma coisa. É uma relação antiga, uma relação política, também ideológica, são décadas de aliança política, e isso faz com que haja no momento presente a continuidade desta aliança”. O PT integra o governo Flávio Dino como todos sabemos, o PT tem titulares na secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular, na Agência de Mobilidade Urbana, na secretaria da Mulher, e em outros tantos espaços do governo em que há presença muito forte e muito ativa dos companheiros do PT. E as lideranças do PT têm dito e reiterado todas elas que estão firmes neste projeto de reeleição do governador Flávio Dino”.

– Intervenção no PT do Maranhão

“Quem fala em intervir, são os mesmos que já fizeram intervenções em outros momentos. Não gostam da democracia, gostam da imposição. Todos sabem o empenho do governador Flávio Dino corajosamente lutando contra o impeachment da presidente Dilma, todos sabem da imensa luta do governador Flávio Dino como cidadão, como governador como jurista na defesa do presidente Lula. O PT sabe do compromisso do governador Flávio Dino com a plataforma progressista do Brasil, o PT sabe do compromisso do governador Flávio Dino com a bandeira Lula Livre, e o PCdoB participa ativamente. Veja que há uma identidade grande desse campo. Agora evidente que no plano nacional a conjuntura sempre recomenda muito cuidado, muito juízo e nenhum açodamento. Precisamos analisar criticamente a realidade brasileira e buscar que é aquilo que o PCdoB defende, uma frente ampla. Essa é uma agonia da cabeça dos velhos oligarcas derrotados pelo povo que ficam aí falando de intervenção num desrespeito muito acentuado explícito aos petistas e ao PT.”

– Definição da chapa majoritária

“A gente tem um universo de 14 partidos políticos nesta coalização do governador Flávio Dino. É natural, portanto, que haja até chegar os períodos das convenções debates, que haja sempre a postulação de espaços, que haja o debate dos partidos e que cada um francamente coloque os seus pontos de vistas. E nós vamos pelo consenso progressivo buscando ajustar as situações para que possamos chegar no período eleitoral em condições realmente de enfrentar o debate e fazer com que o Maranhão continue no rumo certo. O debate nós temos que pensar em constatar uma coisa muito diferente na política do Maranhão. O governador Flávio Dino é um governador democrático, republicano, ele não é um coronel da política, e não impõe a vontade dele, mas ao mesmo tempo ele não é fariseu, não é falso, ele é transparente. Ele coloca aquilo que pensa claramente, e ele chegou pros partidos e claramente disse: eu defendo uma chapa com o Carlos Brandão de vice-governador, com o Weverton Rocha e a Eliziane Gama de senadores. Essa é a posição do governador Flávio Dino, é também a posição do PCdoB, e é a posição de vários partidos que integram a coalizão, mas ao mesmo tempo não é a posição de todo mundo. E não há uma anormalidade nisso, é natural que seja assim, só estranha isso quem é acostumado ao mandonismo, ao coronelismo. Eu tenho ouvido de várias lideranças partidárias do Maranhão que militavam no outro grupo político e que hoje estão conosco e eles dizem que depois de tantos anos de atuação política isso é uma novidade poder debater formação de chapa porque tudo já vinha como prato feito. Então esse exercício democrático ele é saudável, ele é bom, ele fortalece a democracia, estabelece mais coesão partidária. É natural que alguns partidos pleiteiem espaço na chapa majoritária especialmente porque há entre os 14 partidos que apoiam o governador Flávio Dino ainda quem debata aspirações de indicação na chapa majoritária que é o instrumento formal. Vamos tratar isso com toda civilidade, como todo respeito, com todo espírito democrático no colegiado de partidos.”

– Prazo

“Não há um prazo específico para isso, o prazo da lei é início de agosto. O PCdoB acha que quanto mais rápido definirmos isso, melhor. Mas a gente consegue ter condições de botar todo o time em campo. Não há sofreguidão quanto a isso, não há agonia. Vamos debatendo democraticamente respeitosamente construindo o consenso progressivo”.

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