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‘Só a gente vai governar sem Sarney e Maluf’, diz Randolfe

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PSOL lança candidatura de Randolfe Rodrigues para presidente e Luciana Genro para vice Marcos Alves / Agência O Globo

O Globo – Com críticas às demais candidaturas à sucessão presidencial, o PSOL lançou nesta segunda-feira, na capital paulista, a chapa do partido ao Palácio do Planalto. Pré-candidato da sigla à Presidência da República, o senador Randolfe Rodrigues (AP) ressaltou que a candidatura da legenda é a que representa o novo na disputa eleitoral e a única que não se aliará ao senador José Sarney (PMDB-AP) e ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) em uma eventual administração federal.

— A gente quer dar ao povo brasileiro a oportunidade de, pela primeira vez, em 50 anos ter uma governabilidade sem José Sarney e Paulo Maluf. Ou melhor, já imaginou a possibilidade do povo brasileiro ver Sarney e Maluf na oposição ao governo federal? Só nós podemos oferecer isso ao povo brasileiro, os outros três candidatos vão ter Maluf e Sarney no poder — afirmou.

Segundo ele, a chapa presidencial do PSOL, que terá Luciana Genro como candidata a vice, é a verdadeira “terceira via” na disputa eleitoral deste ano. Na avaliação dele, a candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva, pelo PSB, é uma “terceira via acoplada a um velho projeto” e não traz “novidade nenhuma”. O evento contou com as participações dos deputados federais Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ), com o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), entre outros.

— Eles podem ser a terceira via acoplada no velho projeto. O novo está aqui, a terceira via é esta chapa aqui. O Eduardo Campos não tem novidade nenhuma, ele fez uma aliança com o Inocêncio Oliveira. Se isso é o novo, então nós precisamos voltar a aprender o que é a história do Brasil, porque esse tipo de aliança representa uma aliança com os velhos setores da política do Brasil. O que tem de novidade nestas eleições presidenciais é a chapa do PSOL — criticou.

O pré-candidato à sucessão presidencial afirmou ainda o PSOL não aceitará doações de bancos, de empreiteiras e do agronegócio na campanha eleitoral. Segundo Randolfe Rodrigues, o partido já tem mantido conversas com o PCB e o PSTU para compor uma frente de esquerda para a campanha eleitoral deste ano.

— Sem a presença do PSOL , essa eleição presidencial viraria um concurso de quem é o melhor amigo do capital, de quem é o melhor amigo dos mercados. A Dilma Rousseff, o Aécio Neves e o Eduardo Campos representam um projeto de submissão do país ao capital financeiro. E o PSOL, esperamos que junto com o PSTU e o PCB, é o único que pode fazer o contraponto pela esquerda — defendeu Luciana Genro.

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