Em nota encaminhada ao blog, os deputados Simplício Araújo e Othelino Neto, membros da executiva estadual do PPS, afirmam que foram surpreendidos com a renúncia do presidente estadual do PPS, Paulo Matos para que a deputada Eliziane Gama assuma o comando da legenda no estado.

Em razão de não terem sido comunicados da decisão e, muito menos, participado do processo que mudou a direção do PPS no Maranhão, Simplício e Othelino solicitam o posicionamento oficial e urgente da Executiva Nacional do partido sobre o assunto. “Entendemos que estamos construindo um partido para o futuro e levando em conta as forças atuais, dentro de um regime partidário democrático”.

Veja, abaixo, a íntegra da nota.

À Executiva e Diretório Nacional do Partido Popular Socialista-PPS

Considerando que, no último dia 7 de novembro, o deputado estadual Othelino Neto e o deputado federal Simplício Araújo estiveram em Brasília em conversas com o Secretario Geral Nacional, Rubens Bueno, e com o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, onde, em virtude da nova composição de forças do partido no estado, solicitaram que houvesse uma reformulação da atual executiva, obedecendo aos ritos democráticos, buscando retomar caminhos similares aos de outros estados.

Considerando que fomos surpreendidos pela notícia da renúncia do presidente Paulo Matos em favor da deputada Elisiane Gama, e o anúncio da vice-presidência para o Luís Carlos Pastor Porto, quando na realidade o segundo vice é o companheiro Dorival Mendes Rodrigues, que não temos conhecimento que também tenha renunciado.

Considerando finalmente que uma defesa antecipada da propalada terceira via para as eleições 2014, com candidatura da deputada Elisiane Gama ao Governo do Estado, em nome da qual se fez o movimento de renúncia, é em verdade um golpe ao quadro do partido, pois nenhuma tratativa nesse sentido foi realizada nas instancias adequadas.

Vimos, através deste oficio conjunto, solicitar o posicionamento oficial e urgente da Executiva Nacional sobre o assunto, uma vez que entendemos que estamos construindo um partido para o futuro e levando em conta as forças atuais, dentro de um regime partidário democrático.