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Simplício diz que PPS no MA não tem ‘presidente legal’ e afirma que alguns membros acenam para o grupo Sarney

O deputado federal Simplício Araújo repudiou, em entrevista concedida ao blog, os últimos acontecimentos que vêm ocorrendo no PPS no Maranhão. “Estou mais preocupado com o que está ocorrendo fora do partido, pois a questão interna é normal, partidária, discussão de recomposição, aglutinamento, entretanto o que está acontecendo é que algumas pessoas estão levando os fatos do PPS sem que a gente amadureça para fora, para a imprensa, inclusive a imprensa contrária ao nosso grupo político no intuito de me atingir”, afirmou o parlamentar.

Simplício Araújo se refere às informações que foram repassadas a blogs alinhados ao grupo Sarney de que ele estaria manobrando para ‘tomar o partido’.

“O que tenho feito é preservar o partido, eu não dei nenhuma declaração acerca do PPS, eu apenas questionei a legalidade da ascensão da deputada Eliziane Gama à presidência do partido. Eu falo embasado no estatuto da legenda, que diz claramente que a vice-presidente pode substituir, mas não pode suceder, ou seja, essa discussão da sucessão da presidência é interna, no diretório, tem que acontecer no partido”, explicou o deputado.

Para ele, o PPS não tem presidente legal e de fato no Maranhão, haja vista a ilegalidade como foi feita a transferência do comando da legenda no estado, ferindo o estatuto partidário.

“Temos, sim, uma substituição momentânea pela Eliziane. Temos que levar esse assunto para o diretório e dentro do diretório nós vamos fazer a recomposição de duas vagas existentes, a da Miosótis Lúcio que era a secretária de Organização e deixou a sigla e do Paulo Matos, que renunciou ao mandato de presidente. Então não existe essa sucessão natural, o estatuto é bem claro, prevê que ela substitui, e não sucede”, afirmou Araújo.

De acordo com o deputado, os últimos movimentos de alguns membros do PPS é um aceno claro para o grupo dominante.

“É como se quisessem mandar um recado: ‘olha grupo Sarney se vocês não fizerem nada podem me tomar o partido’. Um absurdo! Não estou questionando presença de quem quer que seja na presidência, estou questionando é a legalidade e a legitimidade, é ilegal porque está contra o estatuto e não é legítimo uma vez que tem que passar pela instância estadual que é o diretório. Nós vamos ter que discutir no diretório essa recomposição, com meu voto e a participação de outros companheiros”, disse Simplício.

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