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Simplício Araújo diz que governo federal falhou no socorro as empresas

A pandemia tem colocado em risco a vida de milhares de pessoas no mundo inteiro. A situação também está afetando em cheio os negócios, principalmente, micro e pequenas empresas. Um socorro que poderia ajudar, seriam medidas por parte do Governo Federal, que falhou mais um vez, como explica o secretário de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão, Simplício Araújo.

De acordo com o secretário, com o faturamento em queda, pequenos comerciantes estão encontrando dificuldades para acessar o crédito prometido. “Os pequenos negócios precisam desse fôlego. A pandemia atingiu negócios no mundo inteiro e aqui no Brasil, precisamos dos auxílios do Governo Federal para socorrer esses empresários e assim, podermos retomar a economia, mas, infelizmente, essas medidas não estão surtindo efeito”, frisou Simplício Araújo.

Segundo o último balanço divulgado pelo BNDES, o crédito aprovado até o momento em todas as ações emergenciais voltadas ao combate à pandemia soma apenas R$ 13 bilhões, de um orçamento de R$ 77 bilhões.

Entre algumas medidas já anunciadas pelo Governo Federal estão o auxílio emergencial, linha de crédito voltada para micro e pequenas empresas, com faturamento de até 360 mil para ajudar a pagar salários de funcionários e linha de crédito da Caixa Econômica Federal voltada ao microempreendedor individual e a micro e pequenas empresas para que obtenham capital de giro – está liberada desde 22 de abril.

Na terça-feira (19), foi sancionada uma lei que cria uma linha de crédito para auxiliar micro e pequenas empresas durante a pandemia do coronavírus. Entretanto, o Governo Federal vetou a carência de oito meses para o pagamento do empréstimo – assim, a lei prevê apenas prazo de 36 meses para o pagamento.

Simplício Araújo reforça que as medidas ainda são tímidas e se o Governo Federal não adotadar medidas mais eficazes, haverá milhares de CNPJ’s fechados.

“O Governo perde muito tempo com discussões de cunho ideológico. Nesse momento é preciso que a ajuda chegue de forma urgente, ou teremos milhões de CNPJ’s fechados e aumento no número de desempregados”, disse Simplício.

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