Do blog do JM Cunha Santos

Saiu de uma brincadeira entre repórteres na Assembléia Legislativa, a falsa informação, apregoada aos quatro cantos do Estado, de que uma nova crise no governo estava deixando o secretário chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, na iminência de perder o cargo. Alguém logo aproveitou para, mais uma vez, “derrubar”, na imprensa, o secretário candidato de Roseana Sarney ao governo do Estado em 2014. E ele, de tanto “cair”, vai acabar ficando sem osso.

Inventaram que o secretário não havia cumprido suas funções a contento quando ele estava no município de Presidente Dutra, longe de Brasília, e quem assessorava Roseana nas questões do Pacto Federativo era o senhor Alexandre Trinchão.

Que 2014 está gestando crises internas no governo, todos sabem; Sabem mais: que as dificuldades administrativas da governadora tem muito a ver com a briga de foice no escuro que travam grupos diversos, ora pela Presidência da Assembléia, ora pela ocupação pro-tempore do Palácio dos Leões e, principalmente, por uma nova indicação, um esquecer, um retroagir, um remanejar nas intenções político-eleitorais do governo.

Há quem associe essas constantes “quedas” de Luis Fernando da chefia da Casa Civil às passagens meteóricas do deputado-detetive Chiquinho Escórcio por São Luís. Mas é maldade. Chiquinho hoje só está preocupado com a BR 135 e com o aeroporto de São Luís. E se trata de um parlamentar elétrico, energético, com trânsito até nos mais “chocantes” gabinetes de Brasília. Daí que sua preferência pelo ministro Edison Lobão será perfeitamente compreensível até que Sarney diga não. Aliás, dizem as más línguas que basta Lobão anunciar que vem ao Estado para que surjam comentários e se plantem na mídia notícias de rompimento entre Luís Fernando Silva e Roseana Sarney. À governadora só resta repetir o bordão de Fernando Henrique Cardoso: “assim não pode, assim não dá.