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Sarney traiu Lula, Dilma e PT em troca de foro privilegiado para Roseana

Afago. José Sarney beija mão da então ministra Dilma, no governo Lula - Agência O Globo / Roberto Stuckert Filho/12-10-2010

Afago. José Sarney beija mão da então ministra Dilma, no governo Lula – Agência O Globo / Roberto Stuckert Filho/12-10-2010

A aprovação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados, no domingo, 17, revelou muitas traições. A mais notória delas certamente é do ex-presidente José Sarney.

Em troca, Sarney negociou um ministério para a filha Roseana Sarney investigada na operação Lava Jato.

O velho coronel apunhalou o PT, Dilma e Lula, que por mais de dez anos deram ao cacique peemedebista apoio, ministérios, cargos, violentaram o PT e patrocinaram o estelionato eleitoral de 2010 com a promessa da refinaria Premium de Bacabeira.

Foi também foi sob auspícios do PT, Lula e Dilma que Sarney arrancou violentamente, por meio de golpe judicial, o ex-governador Jackson Lago do Palácio dos Leões para entregar à filha Roseana.

Há mesmo quem afirme nos bastidores que Lula colaborou para que Sarney conseguisse arquivar o caso Lunus e operação Faktor da Polícia Federal, que tinham os filhos Roseana e Fernando como investigados.

Além da nomeação de Roseana Sarney para o ministério de um eventual Temer, outra exigência de Sarney foi a garantia de Temer de que a Lava Jato será contida pelo governo. Para isso, já especulam Nelson Jobim no Ministério da Justiça.

Fato é que Sarney mantém a sina de traidor e desta vez a vítima foram os petistas. E não adianta dizer que não foram avisados. O ex-deputado Domingos Dutra que o diga.

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