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Sarney sobre seu futuro político: “não vai demorar muito para ser definido”

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Abinoan Santiago
Do G1 AP

O senador José Sarney (PMDB/AP) defendeu na quarta-feira (19) em Macapá a aliança com o PT nas eleições de 2014. A declaração vai de encontro com a posição petista no Amapá, que se manifestou contra qualquer apoio a uma possível reeleição de Sarney ao Congresso Nacional. Sarney esteve na capital participando das homenagens a São José, padroeiro da cidade e do estado.

“Nós [PT/PMDB] somos aliados em nível nacional, e é nossa prioridade que também sejamos em âmbito regional”, disse José Sarney.

O senador falou sobre o assunto durante a celebração da missa a São José, santo do qual diz ser devoto. “Sou um homem de fé e católico praticante, com devoção a São José”, frisou o senador pelo Amapá.

O presidente do PT no Amapá, Joel Banha, informou no início do mês de março que o partido não vai dividir palanque com o PMDB no estado, mesmo no caso de a cúpula nacional da sigla orientar apoio ao senador no Amapá. Para o petista, a dívida com Sarney “já foi paga” no Amapá.

“Nós reconhecemos que José Sarney foi solidário na eleição presidencial de Lula, em 2002, mas essa dívida já foi paga com o nosso apoio ao senador em 2006. Por mais que a cúpula nacional recomende o apoio, ela não pode dizer que devemos apoiar Sarney porque isso não vai acontecer”, reafirmou Joel Banha.

A posição dos dois partidos deve ser definida nos próximos meses. Apesar de não confirmar a candidatura à reeleição, Sarney disse que a decisão dele sobre as eleições de 2014 “não vai demorar muito [para ser definida]”.

“Ainda não tem nenhuma decisão. Não há uma data fixa para eu definir, mas não demorará muito”, reforçou o parlamentar.

Perguntado sobre a crise entre PMDB e PT em âmbito nacional, Sarney avaliou que a bancada do Congresso Nacional ainda está se acostumando com o jeito de governar de Dilma Rousseff. “Ela tem brilho próprio”, resumiu o senador sobre a presidente.

Aliança
A parceria entre petistas e peemedebistas noAmapá para as eleições de 2014 foi considerada complicada pelos líderes dos dois partidos. Com discurso mais forte, Joel Banha, do PT, fala que a relação para apoiar um ao outro ficou ruim depois das eleições de 2012.

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