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Sarney, o velho que já foi novo e que só trouxe miséria e atraso ao MA

O senador José Sarney publicou no jornal de propriedade de sua família (EMA) mais um dos seus estrambólicos artigos – antes eram divulgados na Folha de São Paulo, mas sob protesto dos leitores o jornal decidiu vetá-los. No intuito de atingir principalmente Flávio Dino (presidente da Embratur) e Edivaldo Holanda Júnior (prefeito eleito de São Luís), principais ameaças da hegemonia clã, Sarney diz que “nas campanhas políticas então, a fórmula que acreditam ser a melhor para enganar o povo é prometer novidade”.

Logo José Sarney, o octogenário que comanda uma oligarquia caduca e envelhecida que há mais de quatro décadas oprime, humilha e vilipendia a população maranhense. Vejam só, os cabelos brancos de Sarney não fizeram com que ele trouxesse nenhuma novidade boa para o seu estado, a não ser muita miséria, atraso e os piores resultados nos indicadores sociais, colocando o Maranhão sempre nas últimas colocações. Abaixo, trechos das asneiras escritas pelo presidente do Senado:

“…Há um modismo agora no Brasil que não tem nada de novo nem de novidade, que é a febre de achar que no novo está a salvação. Velho ficou quase que uma maldição. Para não comer gato por lebre, é preciso saber bem o que é novo, o que é novidade e o que é novato. Novidade, dizem os dicionaristas, que é “o imprevisto”, “uma condição de originalidade”, “coisa extraordinária”. Já o “novo” é o que apareceu recente”, “pouca idade” e até tenro. Já o novato é aquele que não é novo, nem novidade. Houaiss, no seu bom dicionário, resume que o novato é o “calouro”, caracterizado pela “inexperiência, falta de maturidade”. Tem muito novato aí, alguns de mais de 40 anos, enchendo a boca falando que é novo. São os gatos dizendo serem lebres…

Ao comentar, também, o artigo de Sarney, o professor doutor e pesquisador da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Wagner Cabral, identificou um ato falho cometido pelo senador. “Ao falar de ‘novidade, novo, novato’, Sarney reconhece o papel de um de seus ‘criadores’, o general-presidente-ditador Castelo Branco ao mesmo tempo em que bem resume o vazio do ‘Maranhão Novo’. Castelo Branco (1º general-presidente da ditadura) foi quem patrocinou a eleição de José Sarney em 1965, com o malfadado ‘Maranhão Novo’”, lembrou Cabral.

Segundo o professor, José Sarney conhece bem as farsas do Novo, pois foi ele (aos 35 anos) a representar a “mudança dos costumes políticos” apoiada pela ditadura. “Foi o governo ditatorial de Castelo Branco quem patrocinou a ‘renovação’ no MA, substituindo o Victorino Freire (PSD) pelo José Sarney (UDN)”, conta Wagner Cabral.

Por essa Sarney não esperava.

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