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Sarney Filho passa a perna na FPA

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, desmentiu  o acordo anunciado ontem pela Frente Parlamentar da Agropecuária sobre o projeto de lei de licenciamento. Na quarta-feira, dia 14, a FPA divulgou uma nota na qual informava a costura de um entendimento para incluir as propostas de Sarney Filho no projeto de lei de licenciamento que seria votado na quarta.

Os deputados do FPA cumpriram sua parte do acordo derrubaram o quorum do sessão de votação deixando a apreciação da matéria para o próximo ano. Mas Sarney Filho roeu a corda e desmentiu a informação da FPA. “Não há acordo. O que há e sempre houve é disposição ao diálogo, a conversamos”, declarou o filho de José Sarney.

Sarney Filho nega acordo com bancada ruralista

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, negou nesta quinta-feira, dia 15, que tenha havido acordo entre a pasta e a bancada ruralista para alterar o projeto de lei que desburocratiza o licenciamento ambiental no país. Ele também afirmou que houve erro na divulgação de dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Na quarta-feira, dia 14, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) informou que houve entendimento para incluir as propostas de Sarney Filho no texto do relator do projeto de lei, Mauro Pereira (PMDB-RS). Mas o ministro maranhense desmentiu a informação. “Não há acordo. O que há e sempre houve é disposição ao diálogo, a conversamos. Tenho certeza que, hoje, a nossa proposta que está na Casa Civil já tem 90% de consenso e a proposta daqui (Câmara) também tem alguns pontos de consenso”, disse Sarney Filho, complementando que a discussão será aprofundada durante o período de recesso parlamentar.

CAR

Como justificativa para a divulgação de dados considerados sigilosos de produtores, Sarney Filho afirmou que houve um “bug” no sistema do Ministério do Meio Ambiente que permitiu a visualização do nome fantasia de 0,1% das propriedades inscritas no CAR.

A falha teria ocorrido durante 20 minutos, sendo corrigida em seguida, assegurou o ministro. “Pelo que me foi dito por alguns deputados e deputadas da FPA, alguns estados estão disponibilizando os dados todos. Isso não é responsabilidade nossa”, disse.

O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Raimundo Deusdará, por sua vez, atribuiu o vazamento das informações contidas no CAR à ação de hackers, indivíduos que descobrem brechas na segurança de sistemas através da internet. “É crime cibernético”, disse.

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