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Sarney agora trabalha por ministro do TCU no lugar de Teori

Enquanto aguarda a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, definir o destino da relatoria da Operação Lava Jato na Corte, o presidente Michel Temer vem sendo pressionado por representantes de tribunais superiores e presidentes de partidos e parlamentares a escolher o substituto do ministro Teori Zavascki, morto na quinta-feira passada na queda de um avião em Paraty, no litoral fluminense.

Dirigentes de pelo menos seis grandes partidos da base aliada defendem a indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. O argumento de líderes do PSDB, PSD, PR, DEM, PTB e até do PMDB é de que Moraes, considerado aliado fiel do governo, é “qualificado” e tem “experiência” jurídica.

Outros nomes sugeridos são o da ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, o do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho, e o do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas. Temer informou no fim de semana que vai aguardar a decisão de Cármen Lúcia para depois indicar um nome.

Os principais “cabos eleitorais” de Bruno Dantas são o ex-presidente José Sarney (PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), réu em um processo e investigado em outros 11 inquéritos no STF. Em nota, Renan negou o lobby, o que tratou como “especulações inverídicas”.

De acordo com o jornalista Ricardo Noblat, José Sarney faz lobby também, ao lado do ministro Ricardo Lewandowiski, para que o presidente Michel Temer nomeie Marcus Vinícius Furtado Coelho, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, para a vaga de Teori Zavaski.

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