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Rubens Júnior cobra do governo o novo Estatuto do Educador

Há 690 dias os professores da rede estadual de ensino do Maranhão interromperam uma greve que reivindicava principalmente um novo conjunto de regras para a educação estadual. A greve de 2011 durou 78 dias e a principal bandeira defendida pelos trabalhadores era, à época, a aprovação do Estatuto do Educador, definido em consenso entre a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) e os técnicos do governo.

A insatisfação dos educadores ganhou repercussão no discurso do deputado estadual Rubens Pereira Jr., que cobrou assertivamente do governo do Estado que encaminhe o estatuto para ser aprovado na Assembleia Legislativa. “Em 2011, o governo garantiu que enviaria o Estatuto do Educador em 60 dias para a aprovação aqui na Assembleia. Já se passaram 1 ano e 9 meses e até hoje o Estatuto não chegou em nossas mãos”, afirmou o líder da oposição.

Depois de inúmeras negociações e concessões feitas por parte dos professores em relação ao acordo inicial, Júlio Guterres, representante do Sinproesemma, contesta a lentidão do governo em enviar o Estatuto para a aprovação na Assembleia. “O Sindicato já discute uma possível paralisação que pode chegar até uma greve por tempo indeterminado. Nós não aceitamos mais o adiamento da votação do Estatuto que já deveria ter sido encaminhado desde 2011 à Assembleia. Estamos mobilizados para qualquer eventualidade”, afirma Júlio.

A categoria dos professores conta com o apoio do secretário de educação, Pedro Fernandes que encaminhou sem restrições o Estatuto do Educador ao chefe da casa civil, Luis Fernando. “Queremos que o governo encaminhe definitivamente o documento para a aprovação na Assembleia. Se o chefe da casa civil não enviar o Estatuto em uma semana, conforme ele mesmo prometeu à direção do sindicato, tomaremos as providências necessárias”, concluiu o deputado Rubens Jr.

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