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Roseana ressentida e Lobão com vergonha de Dilma

Por JM Cunha Santos

A inauguração da Hidrelétrica de Estreito vem demonstrar que não é muito estreito o relacionamento entre o governo da presidente Dilma e o governo do Maranhão. É quase impossível crer que Roseana Sarney e o ministro Edison Lobão tenham adoecido ao mesmo tempo, ela com labirintite e ele com gripe aviária. São duas doenças bem modernas, nas quais a exposição dos pacientes a descargas elétricas pode até ser a solução.

Mas há quem diga que, consumido pela ocorrência de tanto apagão no país, Lobão, na verdade, ficou com medo que faltasse energia na Hidrelétrica da mesma forma que faltou no canteiro da Refinaria Premium quando esteve por aqui. E isto porque já está faltando ao ministro das Minas a energia necessária para disputar a Presidência do Senado onde Sarney prefere Renan Calheiros ou o governo do Maranhão, onde Roseana prefere Luis Fernando Silva.

Quanto à labirintite de Roseana, dizem que não tem a ver apenas com os resultados alcançados pela coligação PT/PMDB na eleição de São Luís. Tem a ver com seu processo de cassação, pois desta vez, ao contrário do que ocorreu no processo de cassação de Jackson Lago, está difícil penetrar nos labirintos do Supremo Tribunal Federal. Principalmente porque aquele ‘negão’, hoje herói do povo brasileiro, vai ser presidente, e é um cara que não está nem aí para patologia de ninguém.

É daí que estariam vindo as tonturas, vertigens e enjoos de Roseana; do fato de que o Supremo, depois do julgamento do Mensalão, tornou-se um labirinto inexpugnável até mesmo para o poderoso tráfico de influência do senador José Sarney.

Mas o vexame de deixar a presidente do Brasil sozinha na inauguração de uma das maiores obras do estado foi resolvido com a presença de Sarney. Com Lobão apagando e Roseana caindo pelas tamancas, Sarney, morrendo de saudades de Lula, resolveu comparecer à inauguração.

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