Fechar
Buscar no Site

Roseana decide que ficará até último dia do seu governo para ajudar Luis Fernando

Caso não seja abatida pelo processo de cassação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a governadora Roseana Sarney irá permanecer até o último dia do seu governo, com o objetivo de tentar eleger o seu sucessor. Ela aposta todas as fichas no nome do chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, que, nos últimos dias estabeleceu uma movimentada agenda, que está lhe dando projeção midiática.

A decisão foi tomada de forma consensual dentro do grupo político e da família. Roseana vai arriscar, mesmo sabendo da sua cassação iminente e que o presidente da Embratur, Flávio Dino, vem apresentando grande performance em todas as pesquisas de opinião.

O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, está descartado da possibilidade de disputar o governo, uma vez que enfrenta problemas renais e de garganta e passou recentemente duas semanas hospitalizado em São Paulo. O nome para enfrentar Flávio certamente será o de Luis Fernando, mais preparado e que agrega melhor a renovação dentro do clã.

Obras

Roseana vai apostar as suas possibilidades de eleger o sucessor através de um grande conjunto de obras que pretende deflagrar logo no início de 2013, mas tem, contra si, o pífio desempenho do seu governo na áreas de segurança e educação, cujos resultados do Enem apontaram o Maranhão como o último colocado na avaliação.

O sinal vermelho continua aceso no grupo Sarney, já que todos os levantamentos apontam para o favoritismo de Flávio Dino, beneficiado ainda pela vitória de Edivaldo Holanda Júnior em São Luís e de aliados nas principais cidades, a exemplo de Caxias, Timon, Santa e Inês e outros municípios de menor porte.

Numa reunião realizada semana passada na casa grande do Calhau, os estrategistas políticos do grupo chegaram à conclusão de que será necessário um trabalho de grande envergadura para reverter o quadro atual, que aponta o Maranhão com um grande desejo de mudança no cenário administrativo estadual.

Para piorar a situação, o senador José Sarney entrará 2013 enfraquecido já que não estará mais na presidência do Congresso Nacional e, por conta disso, não será mais o dono da agenda política do País. Resta jogar todos os trunfos para que os Sarneys não sejam fragorosamente derrotados em 2014. (Com informações do blog do Djalma Rodrigues)

O conteúdo deste blog é livre e seus editores não têm ressalvas na reprodução do conteúdo em outros canais, desde que dados os devidos créditos.

mais / Postagens