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Roberto Costa chama Ricardo Murad de traidor e desequilibrado

Em discurso realizado no grande expediente, o deputado Roberto Costa partiu com tudo para cima do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad. Em um tom inflamado, Costa disse que Ricardo, pai da deputada Andrea Murad, é desagregador, traidor e desequilibrado, agravando ainda mais a crise no PMDB, partido do qual fazem parte a ex-governadora Roseana Sarney, os senadores João Alberto e Edison Lobão e o ex-candidato a governador Edinho Lobão.

Abaixo, a íntegra do pronunciamento duro do deputado Roberto Costa contra Ricardo Murad:

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DEPUTADO ROBERTO COSTA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, galeria, imprensa. E também aqui quero destacar, senhor Presidente, a importância que tem de a Assembleia e a Mesa Diretora buscarem um entendimento, na verdade, em relação a essa proposta dos funcionários da Assembleia Legislativa. Inclusive, acho que um ponto importante em relação a essa divergência momentânea, o Noleto, que é o presidente do Sindicato, disse, inclusive, colocando a sua posição, que o projeto já está na Assembleia Legislativa. E o que se quer, na verdade, é uma discussão, é uma abertura de diálogo, para que se busque um entendimento que seja bom para a Assembleia Legislativa e que seja bom também para os funcionários. Eu acho que a busca do entendimento termina com todos ganhando aqui na Casa, pela importância que os funcionários têm aqui para o nosso trabalho, a importância que tem da Assembleia de ter uma atividade presente, motivada, inclusive pelos próprios funcionários. Então, acho que a melhor saída é o entendimento. E como eu disse, não existe radicalidade por nenhuma das partes. E então acho que é necessário que a comissão aqui da Assembleia sente com a comissão inclusive, com o sindicato que representa, para se buscar na verdade esse entendimento que será bom para todos os lados. Na verdade, não existem dois lados, existe apenas um lado, que é a Assembleia Legislativa do Maranhão, que é a Casa do Povo do nosso estado. Senhor presidente, eu venho tratar de um assunto aqui a respeito do PMDB. Ontem foi publicada uma nota da deputada Andréa Murad muito forte contra o deputado Roberto Costa, movida simplesmente por uma declaração minha enquanto presidente do PMDB municipal de São Luís, inclusive como o deputado mais votado da cidade de São Luís do meu grupo político. A nota usa os argumentos, em vez de defender, para atacar e, quando fala sobre o PMDB, eu fico muito tranquilo para tratar desse assunto, por que, deputado Edivaldo Holanda? Neste ano completa aproximadamente 22 anos, vai fazer 23 anos de filiação do deputado Roberto Costa no PMDB. Eu entrei como um militante do partido, depois eu me tornei presidente da Juventude do partido, depois membro do Diretório Municipal, em seguida me tornei presidente do Diretório Municipal, membro do Executivo Estadual do Partido e membro do Diretório Nacional do PMDB. Sempre fiz uma coisa na minha vida que foi a militância política, a militância dentro do Movimento Estudantil. Inclusive, teve vários companheiros aqui, o Fernando Silva, que é assessor do deputado Zé Inácio, que foi presidente da União Municipal de Estudantes; deputado Othelino, com quem tivemos, inclusive, embates, não é, deputado Othelino? Já naquela época, dentro do movimento, o deputado Othelino naquela época, inclusive, membro do PDT da JSPDT, da juventude socialista. Eu tenho companheiros, inclusive, do atual governo, Márcio Jardim, Augusto Lobato, entre tantos outros. Mas a minha militância no partido PMDB sempre foi muito forte, deputado Eduardo Braide. Viajando para os municípios do Maranhão, para formar o núcleo da juventude. Andando numa Kombi velha, juntamente com o Flávio Trindade, Gilberto Câmara, que hoje, inclusive, é promotor; vários companheiros, Vadilson, que virou prefeito de Gonçalves Dias, por que naquela época foi fazer a juventude do partido e anos depois se tornou prefeito do município. Então, a minha militância no partido sempre foi muito firme. Eu nunca estive no PMDB apenas para ocupar um espaço de um partido, eu na verdade sempre fiz para construir o PMDB, por isso eu me sinto com muita autoridade em falar em nome do partido. E hoje, graças a Deus e com ajuda do povo do Maranhão, eu tenho a legitimidade política e eleitoral. Eleitoral por quê? Porque eu sou o deputado mais votado do meu partido em São Luís. Já enfrentei uma eleição aqui nesta cidade como candidato a vice-prefeito com 24 anos. Nunca corri dos desafios que meu partido me convocou, e na questão política do meu grupo. Eu sempre tive uma posição muita clara. A primeira eleição em que eu participei diretamente do nosso grupo foi a eleição, na época, do candidato a prefeito João Alberto, que disputou com a ex-deputada Conceição Andrade. Depois eu participei em 94 da eleição de João Alberto para deputado federal e depois eu fui coordenar de uma região de doze municípios, Chapadinha, Anapurus, São Benedito do Rio Preto, numa eleição que a governadora enfrentou contra Epitácio Cafeteira, tio do nosso querido deputado Rogério Cafeteira. E naquele tempo eu já dava minha contribuição política para o grupo político a qual eu pertenço, porque eu não desci de paraquedas no PMDB. Se eu sou deputado hoje, eu já enfrentei duas eleições e perdi duas eleições. Mas o meu sonho e a minha vontade de me tornar um dia deputado estadual sempre me deu força e eu nunca abaixei minha cabeça em função dos obstáculos. E já naquele tempo, deputado Othelino, deputado Fernando… Engraçado, a Deputada Andréa Murad fala do pai dela, o qual pessoalmente eu não tenho nada contra. Mas naquele tempo o deputado Roberto Costa já, a mando da governadora Roseana, a mando da governadora Roseana, pegava um avião junto com o ex-deputado Carlos Braide, pai do deputado Eduardo Braide. Eu e o deputado Carlos Braide, a pedido da governadora Roseana, nos dirigimos para a cidade de Coroatá. Para quê, deputada Nina? Tinha um companheiro nosso do PMDB naquela época, que era comandado pela ex-deputada Conceição Formiga. Eu fui em um avião com o deputado Carlos Braide apoiar um companheiro do PMDB que era Presidente da Câmara e que o pai da deputada Andréa destituiu esse companheiro da presidência da Câmara. E o que eles fizeram naquela época? Ficaram dentro da Câmara Municipal para que o rolo compressor do deputado Ricardo não passasse por cima. Eu e o deputado Carlos Braide fomos até lá hipotecar o nosso apoio. Enfrentei a eleição em 98 também ajudando a governadora Roseana, em 2002 disputei a eleição a deputado, a qual perdi, mas continuei com a minha posição ao lado da governadora. Em 2006, perdi novamente a eleição e, no segundo turno, voltei a comandar a parte de mobilização da campanha inclusive numa situação difícil de uma briga de militância muito grande na Deodoro em função de duas passeatas que se encontraram. O deputado, acho que o deputado Othelino, se lembra disso. Mas a minha luta sempre foi em função do fortalecimento do meu partido e do meu grupo político. Eu sempre tive apenas um partido que se chama PMDB. Tentei de todas as formas dar minha contribuição para o fortalecimento do partido. E a deputada Andréa, porque eu declarei ontem que o deputado Ricardo Murad não faz parte do projeto político para a cidade de São Luís do PMDB, partiu para uma agressão desnecessária, porque eu acho que uma das coisas que nós temos que ter na nossa vida é humildade. Mas o DNA da deputada, pela qual eu tenho o maior respeito e um carinho especial, é o DNA de quem todos nós sabemos. E eu fico muito triste porque eu acho que ela tem um papel importante, inclusive, como deputada desta Casa para dar uma contribuição muito importante para o estado do Maranhão, para se buscar na verdade a fim de que a gente possa, a cada dia com as políticas públicas feitas aqui na Assembleia, dar esperança para o povo do Maranhão. E ela faz uma nota dizendo a seguinte coisa: além de ter que percorrer um longo caminho para falar de igual para igual como Ricardo Murad, talvez por isso ele nunca tenha me respondido. Deputada Andrea, o seu pai já me respondeu no Facebook dele, mas eu quero dizer que uma resposta do deputado Ricardo, do ex-deputado Ricardo Murad, e uma moeda de um real furada, vale mais para mim a moeda de um real furada. Para mim não me interessa resposta do deputado Ricardo, eu não estou atrás de resposta do deputado Ricardo. Sabe por que, deputada Andréa? Porque quando a senhora cria alguma, tenta criar alguma dúvida em relação ao meu comportamento, aqui na Assembleia, eu preciso lembrar que eu aprendi, na verdade, inclusive, combater politicamente seu pai, a mando da governadora Roseana. Porque, quando eu me entendi como militante do PMDB, o seu pai fazia uma oposição feroz contra a governadora, contra o presidente Sarney, contra todos. E eu lhe dei um exemplo, que eu estive em Coroatá defendendo os interesses do meu partido, já naquela época, e minha posição, deputada, sempre foi uma, eu nunca tive em outro partido, diferentemente do seu pai. Você chega na nota a dizer na nota que eu sou desagregador. Será que é o deputado Roberto Costa desagregador ou é o deputado Ricardo Murad? Desde o PSD do deputado Manoel Ribeiro vem desagregando, PSD, PDT desagregou, PSB desagregou e hoje tenta desagregar o PMDB. E qual é a revolta? A revolta é porque ele não consegue. Não consegue. Porque hoje autoridade política não tem, e autoridade eleitoral não tem para se fazer isso, não tem. A senhora fala, deputada, na sua nota, que eu preciso me colocar no meu lugar. O meu lugar é defendendo os interesses do conjunto da sociedade, do conjunto da população e não servir de interesse apenas para o seu pai. Aí V. Ex.ª parte para um ataque desnecessário ao senador João Alberto. Não adianta balançar a cabeça porque foi assim. V. Ex.ª diz assim: “Exceto as opiniões dele e do senador João Alberto, talvez nem o deputado João Marcelo, filho do João Alberto, concorde com essa política autoritária”. Se o deputado João Marcelo não concordasse, eu queria dizer que há grande diferença do senador João Alberto para o seu pai, porque lá nós temos autoridade de tratar com o senador de igual para igual. Lá não existe superpoderoso com o senador, por isso nós temos autoridade de dizer: senador, nós temos esse caminho e mostrar a ele que o caminho que nós estamos tomando é o mais correto. O autoritarismo vive exatamente deste sentimento, deputada, que a senhora vive, de não conseguir ter um comportamento diferente daquele que seu pai quer. E, se o João Marcelo pensar diferente, mas uma vez, em vez de criticar o senador João Alberto, V. Ex.ª deveria aplaudir e dizer que é assim que um pai faz com o filho, ou seja, dá autonomia para que ele possa decidir o seu caminho. Isso para mim é o mais importante. Aí a senhora diz que eu nunca conversei com a governadora Roseana, mas já conversei com a governadora. Inclusive, se a senhora não sabe, a governadora me chamou para uma reunião na qual senhora estava presente. Pergunte para a governadora. Eu estava em Bacabal e disse a ela que não poderia estar presente. Começa logo daí, porque até por um detalhe: reunião do PMDB eu tenho que participar até em função de outros companheiros, pois sem o senador participar, sem o deputado Arnaldo Melo, sem o deputado Max participar perde a legitimidade. Aí V. Ex.ª diz que estamos tentando trazer o PMDB para a base do governador Flávio Dino. V. Ex.ª se torna inclusive desrespeitosa com mais dois companheiros aqui do partido: deputada Nina Melo e deputado Max Barros. Porque não seguir as suas posições radicais aqui na Assembleia, isso não quer dizer que tenhamos qualquer relação com o governo. E por um detalhe, deputada Andréa, uma coisa importante, deputada: o deputado Roberto Costa e o senador João Alberto nunca traíram o grupo político deles como o seu pai traiu. Essa é a nossa grande diferença. O seu pai por muito tempo traiu o nosso grupo político, e o deputado Roberto Costa e o senador João Alberto não traíram. Acho que quando a senhora falar do senador João Alberto, uma das coisas que a senhora tem que ter, na verdade, é respeito por ele. V. Ex.ª sabe por que, deputada? Porque a trajetória do senador João Alberto sempre foi feita com muito trabalho, contribuindo com o estado do Maranhão, e com um detalhe: um homem que foi deputado estadual, deputado federal, prefeito da cidade dele, Bacabal, senador por duas vezes, vice-governador e governador por duas vezes, sem ter sobrenome de famílias poderosas no estado do Maranhão. Veio de baixo, veio de uma família humilde e conquistou todo esse espaço político graças ao trabalho dele e ao povo do Maranhão. E, diferentemente do seu pai, ele nunca traiu o grupo político ao qual pertencemos. Nunca. Então acho que há algumas coisas com as quais a senhora está acostumada, na verdade, a ver no espelho dentro de casa e que a senhora tenta passar para as outras pessoas. A minha posição aqui na Assembleia é a mesma posição de equilíbrio. No dia que o deputado Max Barros, no dia que a deputada Nina Melo, que faz parte da bancada do PMDB nesta Casa, tomar a decisão de radicalizar, como V. Ex.ª está radicalizando, nas suas posições, em relação às suas posições, o deputado Roberto Costa seguirá da mesma forma. Agora, eu não vou admitir, nem da senhora, nem do seu pai, as plantações de notas, os comentários que ele faz porque todos terão resposta à altura. Se formos falar de desagregador, como V. Ex.ª me chama aqui, é ver o histórico do seu pai todo que por onde passou desagregou, inclusive nos governos dos quais participou. Tentou derrubar o deputado Max Barros da Secretaria de Infraestrutura, tentou derrubar o secretário Joaquim, do Esporte, quer dizer, por onde andou andou foi desagregando. Aqui nesta Casa, deputada, acho que na história política do Maranhão foi o único deputado candidato a presidente com apoio incondicional de um governo que perdeu de forma humilhante a eleição, aqui na Casa, por duas vezes. Houve uma cena marcante do seu pai aqui nesta Casa no final do ano passado, quando o deputado Arnaldo Melo, sendo que ele inclusive trabalhou muito para que o deputado Arnaldo Melo não fosse o governador no lugar da governadora. Quando o governador assumiu e ele teve que sair da Secretaria de Saúde, ele voltou para esta Casa aqui e havia cerca de 20 deputados. V. Ex.ª sabe quantos deputados se levantaram para dar a mão a ele? A senhora não sabe? Nenhum. Nem eu me levantei, deputada. A senhora errou. Para mostrar, deputada, que desagregador, se V. Ex.ª pode acusar alguém, é acusar o seu pai de traidor do meu grupo político. Eu continuo com a mesma posição de respeito à governadora Roseana como minha líder política, ao presidente Sarney com quem converso e não omito as minhas opiniões e minhas posições, ao governador Lobão, enfim, a todos eles e continuo com o mesmo respeito. Agora, deputada, vou dizer o que eu falei para todos eles: não aceito, não admito e não deixarei que o senhor Ricardo Murad tente pautar o PMDB. Se a senhora perguntar à governadora Roseana e ao presidente Sarney o que eu falei para ele, eu já estou lhe dizendo: não aceitarei. E é exatamente por isso que o convite para ele sair do partido já foi feito, até por um detalhe: por onde ele passou, eu já citei isso aqui, deputada, em todos os partidos pelos quais o seu pai passou ele recebeu um convite para sair. Será que todos os partidos estão errados? Será que todos os grupos políticos dos quais ele participou estão errados? Inclusive do grupo da oposição, que hoje é governo, o seu pai participou. E eles também naquela época já pediram para ele sair. Eu acho que o seu pai tem que ter um pouco mais de equilíbrio e deixar na verdade de usar o belo mandato que a senhora pode ter aqui na Assembleia Legislativa. Porque a senhora tem sido na verdade uma grata surpresa aqui nesta tribuna da Casa, mas se perde exatamente pelos excessos que são conhecidos no seu pai. Se V. Ex.ª tivesse a independência realmente de poder fazer o mandato que eu acho que gostaria de fazer, eu tenho certeza de que o respeito seria muito maior. Aqui, nesta Casa, deputada, a senhora hoje tem dificuldade com boa parte dos deputados de situação e de oposição. Se existe posicionamento aqui, cada deputado escolhe qual tipo de posicionamento quer ter na Casa. O deputado Adriano é oposição. Inclusive, numa das primeiras conversas que teve com o presidente Humberto Coutinho, para votar no deputado Humberto Coutinho, o deputado Adriano disse: “Deputado Humberto, eu votarei com o senhor, mas a minha posição na Assembleia será de oposição”. O deputado Adriano faz uma oposição inteligente, com conteúdo, sem ódio. Deixou de ser oposição? Não. Eu respeito a posição do deputado Adriano. O deputado Edilázio faz uma forma de oposição que ele acha mais adequada. Agora, deputada, o seu pai querer me pautar, isso aí eu quero dizer a V. Ex.ª e a ele que não há nenhuma chance. E vou lhe dizer mais ainda: se a governadora Roseana tiver a intensão de ser candidata a prefeita de São Luís, terá o apoio total do deputado Roberto Costa e do diretório municipal até por um detalhe, porque eu sempre digo que a governadora Roseana foi a melhor prefeita que São Luís já teve. Se a gente avaliar todas as obras estruturantes que existem nesta cidade, todas foram por intermédio da governadora Roseana: viadutos, avenidas que foram abertas como a Luís Eduardo Magalhães e a Via Expressa. Então a governadora tem legitimidade eleitoral e política para ser candidata pelo PMDB. O senador Lobão Filho é outro grande candidato para o PMDB. Ele foi companheiro nosso na eleição. Nós, desde o primeiro momento do senador Lobão Filho, diga-se de passagem, o deputado Roberto Costa e o senador João Alberto estavam juntos com ele. Diferentemente do seu pai que já veio entrar na metade da campanha, fez jogo mole no início da campanha que todos nós sabemos. Então, deputada, e quando V. Exª se dirigir ao senador João Alberto, se dirija com respeito. V. Exª sabe por que, deputada? Eu já falei da trajetória toda do senador João Alberto e o senador João Alberto ainda tem um cargo para mim acho que dos mais importantes e que me orgulha muito de ser um companheiro dele de partido. Hoje, o senador João Alberto é um dos poucos políticos do Brasil, que apesar de toda essa enxovalhada que existe hoje no Brasil todo, o senador João Alberto ainda se torna o Presidente do Conselho de Ética do Senado Federal. Mostra que o senador João Alberto não tem nada contra ele, não tem processo contra ele, não tem absolutamente nada que venha arranhar a imagem do senador João Alberto. Nada, absolutamente nada. Agora, o que nós queremos é buscar o entendimento dentro do PMDB municipal de São Luís, de uma candidatura que possa ser viável, que possa representar um sentimento até de mudança dentro da cidade. Se não buscarmos esse entendimento, se não buscarmos esta candidatura, a política está aí para se fazer composições. Existe o PV em que existem, inclusive grandes nomes, o deputado Edilázio é um nome novo do nosso do grupo, o deputado Adriano Sarney, o PMDB não se fecha, inclusive apoiar uma candidatura do Edilázio, do deputado Adriano Sarney, porque acho que representa algo novo dentro do grupo, vai oxigenar o sentimento do nosso grupo. Agora, em relação realmente à candidatura do deputado Ricardo, isso é um fato consumado, nenhuma chance. Nenhuma chance, porque não representa de novidade absolutamente nada para a cidade de São Luís e com isso manteremos a nossa posição, Então, deputada, quero dizer que tenho o maior respeito pela nobre deputada. Acho que ela tem uma trajetória a se fazer bonita. Agora ela precisa ter um pouco de humildade e não achar que uma resposta do pai dela para qualquer cidadão, não digo nem só deputado, seja grande coisa, porque para mim não é. E eu tenho certeza de que para o povo do Maranhão não é. Obrigado, Senhor Presidente.

DEPUTADO ROBERTO COSTA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, galeria, imprensa, saudar aqui a minha amiga Vanusa, lá da cidade de Bacabal, que comanda o grupo de mulheres, Jades, da terceira idade com um trabalho social importantíssimo. Eu ouvi aqui atentamente a deputada Andrea dizer que eu usei 30 minutos do tempo nesta Casa para tratar de um assunto sem importância, eu gosto de ver assim a deputada Andrea quando ela não tem argumentos, ela arruma as coisinhas dela e sai de fininho porque não tem condição de debater, quando a gente fala as verdades que têm que ser ditas, como eu disse, quem conhece a deputada Andrea Murad, é o deputado Roberto Costa, quem conhece o deputado Ricardo é o deputado Roberto Costa e ela muito nervosa, tem hora que me dá vontade de responder à deputada Andrea, mas, como eu gosto muito e tenho um carinho muito grande pela deputada, eu, às vezes, fico até com pena da deputada, que quando existe qualquer discussão nesta Casa mais forte, a deputada ela faz uma coisa. Ela se levanta da cadeira dela, vai para o gabinete e vai ligar para o pai dela para perguntar o que ela tem que dizer aqui na Assembleia. Essa é a diferença do deputado Roberto Costa. Eu tenho relações políticas com o Senador João Alberto, como o filho dele, o deputado João Marcelo, também tem. Mas nós temos a nossa posição política, as nossas decisões. Eu não vou perguntar para o Senador o discurso que eu tenho que fazer aqui na Casa. Aquilo que eu acho que incomoda eu tenho que falar, e ela se perde exatamente por isso. E uma deputada inteligente, inclusive, com um coração maravilhoso, mas o pai está fazendo ela se perder aqui na Assembleia, e ela faz alguns ataques. Quem na verdade me atacou foi a deputada Andréa, que fez uma nota pesadíssima contra o deputado Roberto Costa. Eu, em nenhum momento, falei da deputada Andréa nas minhas posições dentro do PMDB, até porque eu acho que ela pode ter a legitimidade enquanto deputada, enquanto representante do povo do Maranhão. Agora existem algumas coisas que nós temos que deixar claro. Da forma que o deputado Ricardo pauta a deputada Andrea, ele acha que vai pautar todo mundo. Ele está acostumado a isso. E nós sempre tivemos uma posição contrária ao Deputado Ricardo. E, como eu disse, é o deputado Roberto Costa? Não. Eu já citei aqui exemplos que eu me lembre, desde novo, acompanhando o meu grupo político, desde o PSD, que ele acampou lá na porta do TRE, não sei se lembram aqui, para tomar o partido de Ricardo Murad. Depois, eu acho que ele foi primeiro para o PDT. Do PDT, eu acho que ele passou uma chuva, botaram ele para fora de lá. Depois, ele foi para o PSB passou uma chuva, colocaram ele para fora de lá. E no PMDB ele tenta de todas as formas criar qualquer tipo de problemas internos no partido, como ele criou na época do governo, desagregando completamente todos os governos, aqui na Assembleia perdeu a eleição duas vezes. Eu inclusive votei aqui, não votei com ele porque ele desistiu em cima da hora, mas votei, acompanhei o deputado Ricardo até o último momento, por posição de grupo, inclusive o meu voto, o meu primeiro voto aqui a presidente da Assembleia eu disse, eu não estou votando aqui no candidato estou votando pelo meu grupo político, a minha posição política é uma. Eu sou oposição? Claro que eu sou oposição, agora existem vários tipos de oposição, existe a oposição radical que a deputada Andréa faz, que é um direito dela, ela tem a intenção, tem o objetivo de defender os interesses do pai dela, eu não tiro esse direito dela, agora querer pautar qualquer outro companheiro do partido no sentido de dizer o que nós devemos fazer ou deixar de fazer, isso ele faz na casa dele com a deputada Andréa; no PMDB, nós deixamos de uma forma bem clara, isso não acontece. Agora, nós não vamos admitir, de forma nenhuma, ser atacados pela deputada Andréa, ser atacado pelo Ricardo, plantando nota, plantando tudo para tentar desestabilizar o PMDB. Aí ele diz: não porque o PMDB está saindo, lideranças do PMDB. Quem foi que saiu? O deputado Gastão Vieira, grande líder, grande companheiro nosso, foi deputado federal por muitos anos no PMDB, foi candidato a prefeito do PMDB, foi ministro do PMDB e foi candidato a senador, perdeu a eleição por uma questão eleitoral, mas sempre teve todo prestígio, espaço necessário dentro do PMDB, saiu por uma decisão pessoal dele. Dr. Luís Fernando, sabemos o motivo que o Luís Fernando saiu do PMDB. A deputada Vianey, era uma companheira nossa do partido que decidiu tomar outro caminho, saiu gente do PV, saiu gente do DEM, isso faz parte do processo político no Maranhão e no Brasil, isso é natural, é normal, agora quando se tenta usar da forma que ele tenta para desqualificar o PMDB, a própria Andrea começa o discurso dela desqualificando o partido. E a deputada Andréa ela não sabe nem onde é o endereço do partido e se fizer uma pergunta para ela o que significa o PMDB, ela não sabe. Então, ela trata exclusivamente do interesse do pai dela, isso aqui em qualquer momento que ela subir à tribuna sobre esse assunto, nós iremos tratar porque, um detalhe, nós somos agentes públicos e o partido é público e a discussão de qualquer instância partidária é pública, só que a deputada Andrea é muito nova e, como eu disse, vem do DNA da arrogância do pai dela e ela acha que tem o direito na verdade de determinar o que é certo e o que errado para todos, esse é o problema da deputada Andrea. Mas eu espero que ela reflita, é uma pessoa inteligente, que ela reflita, mude esse comportamento dela e que, com certeza, ela dará bons frutos ao povo do Maranhão, agora não pode ficar sendo pautada da forma que é pautada pelo deputado Ricardo Murad. A grande prova disso, e que tanto que a prova disso que toda vez que tem uma discussão mais forte, ela tem que ir para o gabinete e ligar para o deputado Ricardo Murad para saber o que fala, ela pergunta para o Ricardo, o deputado Roberto Costa não. Eu falo o que eu acho que tem que se falar, muito obrigado, Senhor Presidente.

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