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Ricardo Murad ainda não “desceu” para o Complexo de Pedrinhas

O Informante – No final da tarde de quinta-feira (18), a Polícia Federal informou que o ex-secretário Ricardo Murad seguia custodiado na Superintendência da PF, na Cohama, devido à necessidade de ele prestar novos depoimentos após o interrogatório de todos os outros presos pela operação desencadeada na manhã de quinta-feira.

Também foi informado que estava sendo conduzido de Goiânia para São Luís Emílio Borges Rezende, sócio da Bem Viver, durante a gestão de Ricardo Murad à frente da Secretaria Estadual de Saúde (SES). E de Imperatriz, estava sendo transferido o radialista Justino Filho. E que, somente após a oitiva de todos, seria decidido o destino do ex-secretário.

Na manhã desta sexta-feira (19), fontes de o INFORMANTE confirmaram que Ricardo Murad ainda permanecia na sede da Polícia Federal, na Cohama.

A PRISÃO DE RICARDO MURAD

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de quinta-feira (18) duas operações, desdobramentos da Sermão aos Peixes, que apura desvios na Saúde do Maranhão. A PF cumpriu mandado de prisão e também busca e apreensão em São Luís, Imperatriz, Parauapebas, no Pará, Palmas, no Tocantins, Brasília e Goiânia, em Goiás. Entre os alvos da operação estava o ex-secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad. A prisão de Murad (que foi secretário na gestão de Roseana Sarney) ocorreu após ele se apresentar na sede da PF.

Esta é a sexta fase da Operação Sermão aos Peixes, que investiga desvio de dinheiro público na Saúde do Maranhão. Esta nova fase, chamada “Peixe de Tobias”, investiga o desvio de R$ 2 milhões enviados do governo federal para o sistema de saúde estadual feito por uma empresa de Imperatriz.

Murad não foi encontrado em sua residência no Calhau quando os agentes da PF chegaram. No entanto, logo após, o ex-secretário teria se apresentado na sede da PF, na Cohama.

A outra operação da PF, chamada de Abscondito II, também desencadeada na quinta-feira (18), investiga o vazamento de informações da Operação Sermão aos Peixes. Segundo a polícia, membros do grupo acusado de desviar dinheiro pública na Saúde conseguiram cooptar servidores públicos para a obtenção de informações privilegiadas. Depois, destruíram e ocultaram provas.

No total das duas operações, foram emitidos 19 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva. Além disto, há uma decisão de bloqueio de bens de mais de R$ 15 milhões.

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