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Rejeição do governo e dificuldade de Luís Fernando apavoram Palácio dos Leões

A chiadeira é geral no Palácio dos Leões com a divulgação da pesquisa Amostragem, feita pelo Jornal Pequeno desde o último domingo (18). Não só pelo fato do candidato apoiado pelo governo não decolar, mas também por ser cada vez maior a rejeição ao governo de Roseana Sarney, que hoje chega a 60,38% dos maranhenses dizendo que não aprovam o governo.

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Luís Fernando ainda não conseguiu decolar nas pesquisas.

As pesquisas de intenção de votos e de avaliação geral do governo no Palácio são feitas com frequência, mas há muito tempo o grupo Sarney não divulga pesquisas porque não é mais conveniente. A popularidade de Roseana que sempre esteve nas alturas agora é muito baixa e a rejeição, conforme a pesquisa da Amostragem, vem aumentando a cada dia.

Nas “análises de pesquisa” feitas pelos escribas da família Sarney, tenta-se de tudo para esconder que a oposição está cada vez mais forte e sem mantém num excelente patamar desde a primeira pesquisa feita pela Amostragem em 2011, que mostrou Flávio Dino com 64% das intenções de voto para o governo em 2014.

Em dois anos, o presidente da Embratur e pré-candidato ao governo do estado pela oposição tem levado com maestria a elevada intenção de votos que cultivou desde que o governo de Roseana Sarney mostrou, mais uma vez, ser um fiasco para o Maranhão.

Mesmo sob ataques constantes da mídia Sarneysista e com extensa agenda em Brasília, vindo ao Maranhão apenas nos finais de semana, Flávio Dino não deixou a casa dos 60% e a intenção de voto oscilou praticamente dentro da margem de erro que, em média, é de 3 pontos percentuais. Tinha 64% em setembro de 2011 e, hoje, 60,9%.

Já a “aprovação” do governo Roseana e a “colagem” do pré-candidato do governo, Luís Fernando Silva, na imagem da governadora sub judice não fizeram com que o ex-prefeito de São José de Ribamar decolasse em nenhuma pesquisa.

Luís Fernando Silva está em pré-campanha desde 2011, quando assumiu a chefia da Casa Civil de Roseana Sarney. No comando da pasta, assinou convênios, conversou com deputados e, desde lá, participa em três dias da semana do Governo Itinerante, andando pelo interior do Maranhão de helicóptero e fazendo acordos políticos com vistas nas eleições de 2014.

Agora, o pré-candidato está na Secretaria de Infraestrutura, onde costuma “conquistar” o apoio de prefeitos e lideranças políticas através dos mesmos convênios que podem levar Roseana Sarney a ser cassada pela Justiça Eleitoral em breve. Mesmo com todo esse arsenal a seu favor, Luís Fernando Silva não chega à casa dos 20 pontos e, em três anos, oscilou de 15% para 19%.

É este quadro que os escribas de José Sarney escondem: uma oposição fortalecida, um governo mal avaliado e um candidato que, mesmo com toda a força do dinheiro público e da estrutura do governo do estado a seu serviço, não consegue decolar.

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