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Ré por rombo de mais de R$ 1 bilhão, Roseana Sarney só se preocupa em escapar da prisão

A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney

A ex-governadora Roseana Sarney, por enquanto, não fala nada sobre eleições. Mesmo com o incentivo de aliados em fazê-la candidata no próximo ano para enfrentar Flávio Dino, a filha de Sarney só pensa, neste momento, em se livrar dos processos que enfrenta na Justiça que pode levá-la ora ou outra à prisão.

Roseana é ré por um rombo de 1 bilhão nos cofres estaduais por conta de um esquema de fraudes em concessões de isenções fiscais que ocorreu na sua gestão, segundo denúncia do Ministério Público do Maranhão. Ela pode ser condenada a pelo menos 6 anos de prisão.

A denúncia foi feita pelo promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos no último dia 21 de outubro. Entre os réus também estão dois ex-secretários da Fazenda e dois ex-procuradores gerais do Estado.

Roseana Sarney e Ricardo Murad, seu cunhado

Em maio de 2016, Roseana Sarney também virou ré por supostamente integrar uma organização criminosa de fraude em licitação e desvio de recursos para construção e reforma de hospitais no Maranhão. Ela, o ex-secretário Ricardo Murad e mais 14 pessoas se tornaram réus de ação proposta pelo MPE (Ministério Público Estadual) denunciando organização criminosa para fraude em licitação e desvio de recursos para construção e reforma de hospitais no Maranhão. Além de possível enriquecimento ilícito, Roseana e aliados teriam recebido doações generosas das empresas vencedoras da licitação em campanhas eleitorais.

Segundo a denúncia –aceita pelo juiz Fernando Luiz Mendes Cruz, da 7ª Vara Criminal de São Luís–, houve superfaturamento no preço de obras em 64 hospitais. Cinco empreiteiras e seus proprietários foram alvo da denúncia. As fraudes teriam ocorrido em 2009 e 2010.

Sobre Roseana, o MPE alega que parte do dinheiro superfaturado serviu para financiar sua campanha à reeleição ao governo do Maranhão em 2010. “Com relação à ré Roseana Sarney Murad, as transações e transferências de recursos para as empresas contratadas sem licitação, no montante de 57 milhões de reais, serviram para abastecer sua campanha eleitoral e seu partido, no pleito de 2010, na quantia de R$ 1.950.000,00, sendo a mesma responsável pelos recursos recebidos na campanha eleitoral”, diz a denúncia.

Sem a máquina do governo na mão e os problemas que enfrenta na Justiça, Roseana só enfrentará Dino no próximo ano se, primemo, livrar-se de uma condenação, e, segundo, tiver certeza que pode vencer. E, até o momento, isto está longe de acontecer, pois, além de Flávio liderar todas as pesquisas, ao comparar as duas gestões, a população prefere até agora continuar com os avanços da gestão do comunista a retroceder à insegurança e indicadores sociais de miséria e atraso do governo da oligarquia.

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