Ricardo Noblat

Outro dia, escrevi aqui que Edison Lobão, ministro das Minas e Energia, havia desaparecido desde que seu nome fora citado no rastro do escândalo da Petrobras.

O ministro não gostou. Sua assessoria mandou uma nota, que publiquei, dizendo que ele continua no exercício do cargo, despachando normalmente.

Normalmente, não está. Continua na clandestinidade.

Quando aparece em algum evento, o que é raro, logo desaparece. Foge de jornalistas.

O primeiro governo de Dilma chega ao fim tendo inventado duas figuras notáveis da nova nomenclatura da República.

O ministro demissionário no exercício do cargo – Guido Mantega, da Fazenda, demitido por Dilma ainda no primeiro turno da eleição presidencial, e não substituído até hoje.

E o ministro clandestino – Edison Lobão.

Edison Lobão, ministro das Minas e Energia (Imagem: Divulgação)