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Qual é a verdade sobre a poluição das praias de São Luís?

Qual será a verdade sobre a poluição das praias de São Luís? Estariam realmente poluídas, a ponto de causar riscos à saúde de quem vier a utilizá-las? Que impactos traz para o Turismo maranhense a decisão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) de colocar placas alertando que o nosso mar, ao longo da Avenida Litorânea, está impróprio para o banho?Uma observação de um esclarecido magistrado maranhense, com know how em meio ambiente que mora em Brasília, levanta dúvidas sobre essa poluição. Garante ele que, todas as vezes que vem a São Luís, vai à praia, toma banho de mar com a esposa e os filhos, e até hoje nunca enfrentou, nem ele, nem os familiares, problema algum de saúde por conta disso.

O monitoramento sobre os índices de poluição obedece aos padrões fixados na Resolução Conama nº 274/00, segundo o qual as águas das praias serão consideradas próprias quando, em 80% ou mais de um conjunto de amostras, houver no máximo 800 E.coli/100 mL. As águas das praias serão consideradas impróprias quando não atenderem aos critérios anteriores, ou quando o valor obtido na ultima amostragem for superior a 2000 E.coli/100 mL (NMP).

Para avaliação da qualidade da água é utilizado um indicador microbiológico (Escherichia coli), para fins de quantificar bactérias/100 mililitros de água do mar, sendo as amostras de água colhidas em situação de maré vazante e na isóbata de 1m. Para isso, é utilizado o método de substrato cromogênico definido.

Há uma suspeita de que os padrões fixados na Resolução Conama não correspondem a índices capazes de causar problemas de saúde; ou seja, que o nível de poluição das praias da capital maranhenses consideradas impróprias para o banho, na verdade, não seria suficiente para adoecer um banhista.

O tema é polêmico e precisa ser debatido publicamente; afinal, São Luís, sua população e os turistas que aqui aportam podem estar sendo assustados à toa.

A propósito, “antes que algum aventureiro” queira inviabilizar este comentário citando a mancha negra que apareceu anteontem, na praia do Calhau, e desaguou no mar, que fique bem claro que esse foi um episódio isolado, originado de problemas numa estação elevatória da Caema, e que nada tem a ver com o que está dito linhas acima. (Jornal Pequeno)

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