O vereador de São Luís, Professor Lisboa (PCdoB) reiterou, nesta terça-feira (3), apoio à administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Em entrevista concedida à jornalistas e blogueiros em seu gabinete, o comunista reafirmou que segue parceiro da atual administração e como parlamentar tem todo o direito de apontar sugestões, fazer críticas construtivas e oferecer soluções aos graves problemas existentes na capital.

“Continuo aliado do governo, sou PCdoB, respeito meu partido, respeito o governo municipal e sempre que precisarem, seja qual for o problema, podem contar comigo e com minha humilde experiência de vida. Hei permanecer aliado até o fim”, disse Prof. Lisboa.

Em um tom muito firme, o vereador ressaltou que suas atitudes não estão correlacionadas a força A ou B. “Tenho a consciência do meu dever de vereador. Deixo claro: todos os passos que eu der, são oriundos do meu pensamento”, esclareceu Lisboa.

Abaixo, alguns trechos da entrevista do vereador.

Interpretações errôneas

“Eu entendo que o calor das discussões tenha levado a interpretações errôneas, e evidente que no calor da emoção muitas vezes antecipa-se determinadas visões que são não condizentes com a realidade. Eu deixei claro que o PCdoB não é o dono da cidade, quem governa é o prefeito Edivaldo que nós ajudamos a eleger e como muita responsabilidade está se propondo a fazer o melhor. O prefeito já assumiu com as dificuldades, o caso do transporte e da educação são enormes gargalos”.

Sugestões

“Eu dei sugestões nos sentido de resolver os pleitos existentes. Eu tenho direito na qualidade de vereador de fazer sugestões para a cidade. Com toda clareza falei que o ponto nevrálgico em relação aos professores é ainda a prefeitura não ter sentando com eles e conversar. O que eu sugeri foi que o prefeito recebesse os professores e dialogasse com eles. No tocante ao transporte coletivo, defendo a criação da companhia municipal de transporte coletivo. O município pode ter problemas financeiros, mas pode buscar recursos pelo PAC 2. É uma proposta que apresentei no sentido de contribuir. Portanto, isso não foi ofensa, pelo contrário, isso é querer que o governo que eu elegi e em que eu acredito se dignifique perante a população”.

Bem comum

“Não sou homem de trazer uma proposta sem oferecer alternativas resolutivas. Quem é parceiro e não opositor, sugere soluções. Toda boa ideia tem que ser levada em consideração. O objetivo maior é o bem comum, o bem de todos”.