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“Preferia que tivesse feito comigo”, diz pai de Ana Clara

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A mãe Juliane Carvalho Santos, de 21 anos, teve mais da metade do corpo queimado ao tentar proteger as meninas
Reprodução/Rede Record

R7 – A onda de violência que se espalhou pelas ruas de São Luís (MA) após ordens de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas nunca vai ser esquecida pela família de Ana Clara Santos Sousa, de seis anos. A menina teve quase todo o corpo queimado durante um ataque a ônibus e não resistiu.

Ana Clara morreu em um hospital, dias depois. O bisavô de 81 anos, muito apegado à criança, morreu de infarto, logo que recebeu a notícia.

Os pais da menina são separados. Ela foi criada pela bisavó e voltou a viver com a mãe havia quatro meses. O pai, Wanderson de Sousa, não consegue entender a frieza dos criminosos.

— Saber que a mãe dela suplicou pela vida dela e a crueldade que os caras tiveram de fazer o que fizeram. Preferia que tivesse feito comigo.

A avó, Filomena Pires Carvalho, lembra os momentos de alegria da menina, que saiu feliz para passear naquela noite.

— Esses dias minha netinha andava tão feliz, tão contente. Ela foi toda feliz, era muito feliz com a irmãzinha dela, e sai, simplesmente para passear. E quando chega no ônibus acontece uma monstruosidade dessa.

A mãe Juliane Carvalho Santos, de 21 anos, teve mais da metade do corpo queimado ao tentar proteger as meninas. Ela foi transferida para um hospital de Brasília e permanece em estado grave, porém estável. Juliane ainda não sabe que a filha morreu.

A irmã da menina, de um ano e seis meses, está em um hospital infantil na capital maranhense e deverá passar por uma nova cirurgia na segunda-feira (13), após isso, os médicos vão avaliar a possibilidade de alta.

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