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Ponte entre Central e Bequimão segue em andamento para últimas etapas

Ligar povoados, cidades e regiões. É o objetivo da ponte sobre o Rio Pericumã, entre os municípios entre Central do Maranhão e Bequimão, nas Regiões da Baixada e Litoral Ocidental Maranhense, um dos maiores investimentos do Governo do Maranhão. A obra, coordenada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), se estrutura para as últimas etapas.

Números da obra

A ponte tem números que impressionam. A extensão estrutural, de 589m, possui 14 vãos com 42,04m. A implantação da ponte compreende: 168m na margem de Central do Maranhão, 84m na margem de Bequimão e 337m sobre o Rio Pericumã.

O rio tem influência de maré, sendo a altura máxima de lâmina d’água de 18m e mínima de 12m. A correnteza do rio, durante a enchente e vazante, chega a 10km/h. Devido à grande camada de solo mole (argila), as cabeceiras ou encontros da ponte, são tratados para fortalecer a estrutura da obra.

Para a concretagem do tabuleiro da ponte, foram montadas usinas de concreto na margem de Bequimão e na margem de Central do Maranhão. Todo o insumo para o concreto: areia, pedra brita e cimento, são transportados por 300km via rodoviária até o canteiro de obras.

Cada um dos 14 vãos da ponte é formado por 140 pré-lajes de concreto armado, 17,5 toneladas de vergalhões de aço e 130m³ de concreto. Somente para as lajes do tabuleiro da ponte foram utilizados aproximadamente 2000 m³ de concreto, 300 toneladas de aço e 450 mil horas trabalhadas.

O tratamento de solo mole antecipa o recalque primário, evitando futuros recalques nas cabeceiras da ponte. Esse aterro recebe instrumentação para aferição dos recalques.

Processo de fundação

A ponte tem fundações especiais profundas, tipo estacas escavadas com auxílio de camisas metálicas de grande diâmetro (1,20m e 1,60m). As fundações em terra têm, em média, uma profundidade de 48m, sendo 25m em argila orgânica e 23m em arenito.

As fundações em água têm profundidade média de 40m, sendo 18m lâmina d’água e 22m cravada em rocha. No processo construtivo das fundações subaquáticas utilizamos uma plataforma elevatória, para garantir o alinhamento da estrutura e, também, para vencer a grande amplitude entre a maré vazante e enchente que chega a 6m.

A obra segue em ritmo intenso, com a participação de profissionais de vários segmentos e tem o planejamento para ser entregue no primeiro semestre deste ano.

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