Por Luciano Leitoa, prefeito de Timon

A população de Timon aguarda com ansiedade a abertura da licitação, pelo Governo do Estado, que dará início às obras de construção do Condomínio Empresarial de Timon, um empreendimento que poderá se tornar modelo de referência seja no plano do desenvolvimento econômico, seja no plano das relações institucionais entre os entes Município e Estado.

Por imposição do calendário eleitoral o próximo dia 5 é a data limite para o lançamento do edital, segundo cronograma que vem sendo cumprido com determinação pelas partes envolvidas, aí incluídas as dezenas de empresas que já elaboraram e inclusive protocolaram propostas para integrar o projeto.

São grandes empresas atraídas pelo conjunto de vantagens oferecidas pelo Município e Governo do Estado, na forma de isenções e incentivos fiscais e graças à localização privilegiada de uma cidade que cresce acima da média nacional. Que empresário não quer desfrutar das condições excepcionais de integração modal rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo, assim como oferta ampla de energia e água e acesso a um mercado consumidor direto de 1.8 milhões de habitantes?

O Condomínio já é um sucesso no conceito, na formatação e na engenharia política que o sustentou. O esforço gigantesco feito pela Prefeitura de Timon para viabilizar as condições do terreno bem como oferecer garantias e vantagens aos empresários será coroado com a abertura do edital que representará também um triunfo político ao assinalar a prevalência do interesse público sobre as diferenças de projetos políticos. Essa demarcação aponta ainda para os frutos de uma mentalidade que vimos cultivando na nossa administração, qual seja a de dotar de ampla competência técnica os quadros dirigentes para que o argumento da racionalidade se imponha sobre o legítimo, mas nem sempre eficaz argumento político.

Os 150 hectares do polo industrial, situados dentro do limite urbano de Timon, tem tamanha força de impulsionamento de toda a economia da região dos cocais que chegou a provocar manifestações de apreensão dos nossos amigos piauienses, preocupados com o crescimento da economia na “rive gauche” do rio Parnaíba.

Temiam que no médio prazo o Pólo de Timon pudesse atrair indústrias já instaladas no Piauí, afetando a economia do estado irmão. Na verdade nosso propósito é o de provocar uma maior sinergia com a economia vizinha, ampliando o conceito da Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Grande Teresina. Nossa vocação é justamente a de crescermos juntos e conquistarmos as condições de autonomia para sermos uma economia regional pujante.

Esse não é um projeto partidário. É um sonho que movimenta e une todas as correntes políticas da cidade e projeta na população expectativas que até o final desta semana, com a abertura da licitação, confirmarão que estamos destinados a ser protagonistas de nossa história e de nosso destino.