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Pazuello promete a governadores 9 milhões de doses da CoronaVac em janeiro

Os governadores que foram a Brasília nesta quarta-feira, dia 17 saíram do evento de lançamento do plano nacional de imunização com mais dúvidas do que respostas. Mas foi uma reunião fechada ocorrida logo em seguida entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e os governadores do Piauí, Wellington Dias (PT); Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); e do Pará, Helder Barbalho (MDB) que apaziguou o ânimo dos chefes de estado que cobravam por ações mais concretas do governo federal para acelerar o início da vacinação no Brasil.

O que eles ouviram da boca de Pazuello foi alentador, mas ainda carece da formalização de contratos e do aval do presidente Jair Bolsonaro, que costuma se comportar de forma imprevisível, sobretudo quando envolve disputas políticas com os seus adversários.

A primeiro novidade – bastante otimista, diga-se – é que o Ministério da Saúde avançou nas negociações com o Instituto Butantan e pretende receber em mãos um primeito lote de 9 milhões de doses da CoronaVac em 20 de janeiro, com possibilidade de acréscimo de mais 20 milhões de doses. Para o dia seguinte, 21 de janeiro, também está prevista a chegada de 15 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, que está será produzida pela FioCruz no Brasil. As informações foram relatadas a VEJA pelo governador Wellington Dias, representante do fórum de governadores do país, e outros participantes do encontro.

Outra novidade é que a vacina russa Sputinik V deve começar a ser produzida no Brasil em 5 de janeiro numa fábrica, em Brasília. A projeção é a de que o imunizante forneça 6 milhões de doses em janeiro.

Os governadores apostam que a pressão exercida pelo início da vacinação em diversos países do mundo, incluindo a Argentina e o Chile nas próximas semanas, fará com que o governo Bolsonaro veja com mais urgência e celeridade o assunto. “É sempre com muita emoção. Mas com mais e mais países começando a vacinar em dezembro, nossos vizinhos, a pressão só vai crescer no Brasil por vacina já”, diz Wellington Dias.

Apesar dos acenos do governo federal, integrantes do Palácio dos Bandeirantes ainda veem com ressalvas o acordo entre o Butantan e o Ministério da Saúde. Como contrapartida pela compra da CoronaVac, Pazuello quer que o governador João Doria (PSDB) deixe de lado o plano estadual de vacinação dando exclusividade total ao governo federal. O ministério teve uma resposta positiva do Butantan, mas ainda não assinou o contrato, o que deixa tudo em aberto por enquanto. Da Veja

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