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Paralisação justa! Não há um só policial militar maranhense satisfeito

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Faço um desafio aqui aos leitores: achar algum policial militar que esteja satisfeito na cooperação. Duvido! Basta conversar com qualquer um deles, como tem feito o editor deste blog constantemente, para notar o descontentamento de todos.

Reclamam, principalmente, de não serem valorizados, os baixos salários, falta de equipamentos e condições de trabalho condizentes. A revolta com o tratamento desrespeitoso do governo Roseana Sarney é geral.

Da pauta de reivindicação apresentada pelos militares visando melhorias à classe, o governo descartou a maioria. Os policiais pedem que o 5,6% de reajuste que o governo deu para novembro seja para abril e 8% em novembro. Nada feito.

O governo negou também a implantação dos índices nos termos da Lei de Remuneração (Escalonamento vertical); implantação da URV concedidas a outras categorias em 2006; mudanças dos critérios de promoções e implantação da jornada de 40 horas semanas; criação da Promoção a Pedido para oficiais e praças da PM/BM; criação do Adicional de Qualificação. Nada disso a governadora Roseana acatou.

Em razão do baixo percentual de aumento e o restante da pauta não aceita, os policiais militares decidiram por uma greve por tempo indeterminando em assembleia geral realizada na noite desta quarta-feira, em São Luís.

Na tentativa de desqualificar a paralisação dos policiais militares maranhenses, o governo tenta dar um viés político, mas toda a corporação sabem que a causa é justa.

Curioso mais ainda é que o atual comando da Polícia Militar do Maranhão aceitou as migalhas dada pelo governo e também entra no jogo de tenta deslegitimar o movimento. Esses mesmos comandantes que, em 2011, estavam à frente da greve deflagrada naquele ano. O que foi que mudou de lá para cá? Quanta incoerência! Logo perderão o apoio da tropa.

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