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Pacovan consegue Habeas Corpus e depoimento é suspenso na CPI dos Combustíveis

O empresário Josival Cavalcante da Silva, conhecido como Pacovan, não compareceu, na tarde desta terça-feira (6), para ser ouvido, como testemunha, pela Comissão Parlamentar de Inquérito que apura supostas irregularidades envolvendo sucessivos reajustes de preços dos combustíveis, além de fraudes e outros ilícitos. A liminar foi concedida pelo desembargador João Santana.

Pacovan conseguiu um Habeas Corpus pedindo a suspensão da sua oitiva e sua condução coercitiva. “O que aconteceu? Qual o receio? Estou tão ansioso para ouvi-lo”, questionou o deputado Duarte Jr., após ser noticiado na imprensa que o empresário estava “contando os dias” para depor na CPI dos Combustíveis. Os deputados estaduais presentes afirmaram à Imprensa que irão recorrer.

Na semana passada, a CPI ouviu a representante da rede de postos Joyce, Rafaely de Jesus Souza Cavalcante, proprietária jurídica de estabelecimentos do gênero em São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.

Questionada pelos parlamentares, ela se limitou a dizer que é filha adotiva do empresário Josival Cavalcante Souza da Silva, o Pacovan, e que, em 2016, foi instruída por ele para que  “emprestasse” seu nome para o registro das empresas. A testemunha disse que fazia apenas o faturamento de cartões dos postos e que somente Pacovan seria a pessoa indicada para dar explicações sobre a administração e a movimentação financeira da rede de postos.

“Nunca gerenciei nada. Não conheço nada. Apenas trabalhei na central, que era um posto do grupo, que ficava no Angelim. Todo o gerenciamento era por conta do Pacovan”, disse Rafaely.

Ela afirmou, também, que os postos já foram vendidos para pessoas que ela não conhece. E relatou que, apesar de figurar como proprietária, recebia apenas um salário de R$ 2.500 e que deixou essa função no final de 2019.

Contraditoriamente, a depoente disse que os dois advogados que a acompanhavam nas oitivas eram pagos pelo empresário, em nome da Rede de Postos Joyce.

Durante as investigações, foram constatadas uma série de movimentações suspeitas na rede de Postos Joyce, entre elas, a venda de combustíveis sem a referida comprovação da compra, por meio de notas fiscais.

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