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Os índices negativos do MA que Luis Fernando e a sarneisada querem esconder

LF-e-RS

Luis Fernando tenta descolar da catinga dos Sarneys

Em um vídeo postado no blog Marrapá, o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, pré-candidato do grupo Sarney ao Governo do Estado aparece irritado ao ser entrevistado por um repórter da região Sul do Estado sobre os péssimos indicadores sociais do Maranhão. LF reage estranhamente de maneira raivosa, como se o Maranhão não fosse o pior em tudo.  – Quais indicadores? Quais são? Eu fui prefeito de Ribamar e não respondo pelo que não fiz – retruca Luís Fernando.

Dissemos certa vez aqui que, desde que Luis Fernando começou a tomar café, almoçar, jantar, lanchar e andar com a cambada dos Sarneys, o bem avaliado ex-prefeito de São José de Ribamar mudou de comportamento. Luis incorporou, infelizmente, os métodos e atitudes da oligarquia Sarney. Dias desses, Luís, desrespeitando sua história/feito de ter conseguido melhorar a cidade de Ribamar, chegou ao cúmulo de dizer que ele e a governadora Roseana Sarney têm a mesma forma de trabalhar. LF colocou no lixo o título de gestor bem sucedido. Hoje, sua imagem de bom técnico desfigura-se por fazer o que a turminha que afundou o Maranhão lhe ordena. Não precisava disso, diante do patrimônio político que conquistou.

Dizer que o seu estilo de trabalhar é igual o de Roseana, que no seu quarto mandato levou o Maranhão a ser um estado miserável e alcançar os piores indicadores sociais (piores IDHs, menor índice de esperança de vida, menor índice de desenvolvimento social, último colocado na distribuição de médicos), educação e segurança em patamares vergonhosos/alarmantes, é o mesmo que afirmar que ele, Luis Fernando, caso vença a eleição do ano que vem, dará continuidade ao modelo atrasado de governar da oligarquia. Um perigo para o futuro do Estado.

Ainda na entrevista concedida ao jornalista de uma emissora de televisão do Sul, Luis Fernando quis isentar-se da culpa de o Maranhão está hoje no buraco. “Não respondo pelo que não fiz”.

Faz parte da estratégia descola-se da herança maldita do grupo Sarney. Bom, vamos aos fatos. (Veja as declarações de Luís Fernando no vídeo logo abaixo)

Luís Fernando, ao contrário do presidente da Embratur, Flávio Dino, ocupou cargos  de relevância nos governos dos Sarneys.

A bem da verdade, Luis comandou postos estratégicos nas gestões de Roseana Sarney: foi secretário de Desenvolvimento Social, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e secretário de Educação. Ainda tem mais.

Só neste quarto mandato de Roseana Sarney, Luis Fernando já foi secretário chefe da Casa Civil e agora está na poderosa secretaria de Infraestrutura.

Ou seja, pela lógica, significa dizer que Luis Fernando – por ter participado ativamente durante muitos anos em postos importantes e de destaques nas gestões da oligarquia – é tão responsável quanto Roseana por ter levado o Maranhão a ser o estado mais pobre, atrasado e miserável do país.

A julgar por esse lado, Luis Fernando é culpado também pelos indicadores negativos do estado e suas mazelas.

Mas como Luis Fernando perguntou ao repórter que benditos (na verdade, malditos) índices são esses, o editor deste blog dá-se o trabalho de responder, elencando apenas alguns para que da próxima vez não haja mais dúvidas por parte dele e se seus asseclas.

Para anotar e não esquecer

Os dados mostram que o Maranhão disputa com Alagoas a última colocação no Índice de Desenvolvimento Humano. Duas cidades do Maranhão – Fernando Falcão e Marajá do Sena – são detentoras dos piores IDHs do Brasil. Os três municípios com a pior renda per capita média do país estão no Estado do Maranhão, de acordo com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e Belágua (R$ 107,14). O Maranhão é também o estado em que a população tem o menor índice de esperança de vida ao nascer. Das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão. Das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma é do Maranhão. Em renda, o Maranhão fica em ultimo lugar, com índice de 0,612.

Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão de maranhenses está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Um estudo feito pelo Conselho Cidadão Para a Segurança Pública e Justiça Penal aponta São Luís como uma das 50 cidades mais violentas do mundo. A capital maranhense está entre as 15 cidades brasileiras que aparecem no ranking. O Maranhão tem o menor efetivo de policiais do País. Em 2012 o Maranhão apresentou o menor índice de criação de empregos. Nos quatro primeiros meses de 2013, o Maranhão registrou um saldo negativo de 3.648 empregos. O Maranhão apresenta também o menor índice de desenvolvimento social, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM), da FGV-SP. Possui a média mais baixa, com ISDM de 3,35, numa escala que varia de 0 a 10.

Das 10 escolas com piores índices no Enem, cinco são instituições públicas do Maranhão. Em último lugar de todo o Brasil, aparece o Centro de Ensino Aquiles Lisboa, no município de São Domingos do Azeitão, que fica na região sul. Para completar o cenário desolador, a terra dos Sarneys tem ao lado de Alagoas os maiores índices de analfabetismo do país, de 17,3% a 21,8%. Nosso estado ser o último colocado na distribuição de médicos, com 0,68 médicos para cada mil habitantes, ficando abaixo da média nacional que é de 1,95 médicos para cada mil habitantes. Na área de saneamento básico, somos um dos estados com pior rede de tratamento de esgotos do Brasil (relatório IBGE).

O Maranhão ficou em penúltimo lugar na avaliação geral feita pelo Atlas do Desenvolvimento, divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o PNUD (Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento no Brasil), ficando à frente apenas do estado de Alagoas, que obteve resultado 0,631. No ranking apresentado pelos institutos, o Maranhão obteve nota 0,639 – numa que varia entre 0 e 1.

O Maranhão apresenta a menor expectativa de vida na média de homens e mulheres– 68,6 anos – de acordo com dados divulgados pelo IBGE.

Possui a segunda pior taxa de mortalidade infantil do país, apenas atrás de Alagoas, com 29 crianças com menos de um ano mortas para cada mil nascidas vivas. A média nacional é de 16,7 para 1000. A menor taxa está, novamente, em Santa Catarina (9,2/1000).

O estado do Maranhão, segundo dados do Ministério da Saúde, apresenta a mais baixa proporção de médicos por mil habitantes no país, correspondendo a um terço da média nacional. Enquanto a média nacional é 1,8 médico a cada mil habitantes, no Maranhão a proporção é 0,58.

As três piores cidades em renda per capita pertencem ao Maranhão, de acordo com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e Belágua (R$ 107,14). Na média dos municípios, o Estado possui o segundo pior IDHM do país, perdendo apenas para Alagoas. Os piores índices foram registrados em Melgaço (PA, com 0,418) e Fernando Falcão (MA, com 0,443). Na “lanterna” do desenvolvimento municipal também Marajá do Sena (MA), com 0,452.

Duas cidades do Maranhão – Fernando Falcão e Marajá do Sena – são detentoras dos piores IDHs do Brasil. Os três municípios com a pior renda per capita média do país estão no Estado do Maranhão, de acordo com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e Belágua (R$ 107,14). O Maranhão é também o estado em que a população tem o menor índice de esperança de vida ao nascer, com 68,7 anos – homens, 65, e mulheres, 72,7 anos.

O Maranhão tem seis municípios (Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha, Água Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão) entre as 50 cidades brasileiras com pior IDHM. Das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão. Das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma é do Maranhão. Em renda, o Maranhão fica em ultimo lugar, com índice de 0,612.

Somos os que temos o menor Produto Interno Bruto (PIB) per capita no Brasil e o menor índice de desenvolvimento social. Da nossa população de 6,5 milhões de maranhenses, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). No quesito Educação, das 10 escolas com piores índices no Enem, cinco são instituições públicas do Maranhão. Além do mais, somos último colocado na distribuição de médicos, com 0,68 médicos para cada mil habitantes. Fora os outros índices em que estamos também na rabeira.

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